Sobre a reforma política, Maia defende um texto que estabeleça a adoção de um teto para campanhas, a limitação para o autofinanciamento eleitoral e a criação de um fundo público para financiar a eleição com um valor mínimo aceitável pela sociedade.
Maia afirmou que a proposta de reforma não saiu como a base aliada do governo queria, mas destacou que foram aprovados temas como o fim das coligações e uma cláusula de desempenho.
No encontro que reuniu reitores das universidades e institutos federais no estado do Rio de Janeiro, Maia disse que a proposta sobre a Previdência possa ser votada a partir do final de outubro, após a votação da segunda denúncia contra Michel Temer.
Maia, no entanto, não tem a expectativa de aprovar a proposta como o governo. A proposta que retira direitos e aumento o tempo de contribuição dos trabalhadores para ter acesso à aposentadoria enfrenta a resistência de diversos parlamentares, inclusive da base aliada.
“Todas as reformas estão sendo menores do que a gente gostaria, e a da Previdência já é menor do que o governo gostaria”, disse. “Vamos ver o que conseguimos aprovar na reforma da Previdência… Não será fácil nem simples”, afirmou Maia.
“Todas as reformas, elas têm sido, infelizmente, pequenas, porque o Parlamento olha a próxima eleição e tem divisão nos temas”, acrescentou.
Mas Maia reconheceu que a antecipação de 2018 tem afetado a relação entre seu partido, o DEM, e o PMDB, partido de Michel Temer, após a disputa por dissidentes do PSB. Ele garante que esse abalo não terá impactos na forma que os parlamentares do DEM votarão no Congresso.
“Não misturo os temas, vocalizo minha preocupação na relação do PMDB com o DEM… temos nossos problemas que não estão resolvidos, mas não é isso que vai fazer a gente mudar a postura no que acreditamos, como reforma da Previdência”, assegurou.
Portal Vermelho
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