Titulares do Ritmo, mais uma vez, pode não desfilar no carnaval de Catalão

Por um impasse no repasse de verba pública a única escola de samba de Catalão pode cancelar os desfiles de rua no carnaval desse ano. Segundo o presidente da Titulares do Ritmo, Paulo Henrique Inácio Silva, caso a agremiação não receba a tempo o incentivo financeiro da Prefeitura de Catalão, aprovado no Legislativo Municipal, não haverá o tradicional carnaval de rua na cidade.

Paulo Henrique disse que é bem provável que aconteça o mesmo que em 2013, quando havia expirado o prazo para receber a verba o que impossibilitou a apresentação do grupo. “A festa começa no dia 4 de março, ou seja, temos pouco mais de um mês para preparamos tudo. E tudo é: produzir cerca de mais de 300 fantasias, carro alegórico, reformar instrumentos, entre outros. Mais uma vez será difícil e sem a ajuda do poder municipal nós não vamos conseguir”, disse Paulo Henrique que acrescentou terem sido esses os principais motivos que deixaram a escola fora do carnaval por oito anos; antes de 2011, quando voltou a se apresentar.

Paulo Henrique contou ainda que em maro de 2013 foi levado à Câmara Municipal projeto que destinaria à Titulares do Ritmo R$ 70 mil para investir no carnaval do seguinte ano.

Ele acrescentou ainda que em dezembro do mesmo ano a proposta foi votada por unanimidade na Casa de leis do município, mesmo com valor muito abaixo do esperado que foi de R$ 30 mil. “Agora, em poder do executivo municipal, o passo seguinte é receber os repasses dos convênios o mais rápido possível. Se deixar para em cima da hora não será possível”, reforça.

Pensando em desistir definitivamente do trabalho da Titulares do Ritmo por falta de apoio, Paulo Henrique lembrou que o verdadeiro carnaval só pode ser feito por uma escola de samba pela cultura e arte que tem a oferecer e disse que gostaria que a entidade recebesse os mesmos empenhos (de toda ordem) destinados à realização de eventos tradicionais em Catalão, como a Festa de Nossa Senhora do Rosário e Folia de Reis, por exemplo.

Por: Gustavo Vieira