O suspeito do assassinato de Yasmin Martins, 8 anos, foi descartado pelas investigações da Polícia Civil desse crime. O exame de DNA comprovou que o sêmen encontrado no corpo da menina não pertence à Dionecésar Costa Silva, de 38 anos.
A polícia dá como certo o resultado, pois a margem de erro é de apenas 1%, e o laudo oficial emitido pelo Instituto de Criminalística de Goiânia e entregue à delegada, Alessandra Maria de Castro, nesta terça-feira (14), põe fim as duvidas.
Dionecésar, que foi preso no dia 11 de dezembro, permanecerá no presídio devido a um mandado de prisão aberto em seu desfavor por tentativa de assassinato, o qual não cumpriu corretamente o regime semiaberto.
A delegada afirmou que as investigações devem continuar, mas não adiantou qualquer informação sobre as suspeitas de quem possa ser o assassino da garota e também não deu previsão de quando o caso poderá ser elucidado.
Tomados pela revolta, vizinhos, moradores da região e parentes da menina queriam linchar o suspeito, bem como os presidiários ao saberem por qual motivo estava sendo detido. A polícia que é experiente em situações assim, uma vez que fato semelhante aconteceu no presídio de Catalão e resultou no assassinato de um inocente, se prestou a resguardar a integridade física do acusado até conclusão do laudo.
Por algumas vezes Alessandra chegou a afirmar serem grandes as chances de Dionecésar ter cometido o crime. Agora, por ter a polícia acreditado veementemente na hipótese e apostado todas as suas fichas no então inocente, surge a desconfiança de que o caso possa não ser resolvido diante da possível falta de provas, algo que a própria polícia, de maneira inteligente, argumenta não querer adiantar na altura dos acontecimentos para não atrapalhar as investigações.
Seria esse mais um trágico homicídio sem solução? O assassinato que entrou para a história da cidade e que ganhou repercussão nacional foi a de Eurípedes Pereira, morto em 1998 quando prefeito de Catalão.
O desaparecimento de Priscila Brenda, então com 15 anos, no distrito de Pires Belo, no dia 11 de dezembro de 2012, ainda continua sem respostas apesar de a polícia afirmar que está perto de esclarecer também esse caso e ter certeza de que ela esteja morta.
Com tudo isso é esperar que a polícia encontre respostas para todos esses crimes e torcer para que a paz reine em absoluto no dia a dia, mesmo que isso não seja o suficiente.
Por: Gustavo Vieira
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