Por Altamiro Borges
Neste sábado (1), o Estadão informou que o covil golpista já estuda extinguir o abono salarial. “Se a votação da reforma da Previdência naufragar no Congresso Nacional, a equipe econômica trabalha com uma alternativa para cortar despesas e garantir o cumprimento do teto de gastos e a volta de superávits primários nas contas públicas. A ideia é acabar com o pagamento do abono salarial”, garante a jornalista Adriana Fernandes.
O benefício é pago anualmente aos trabalhadores inscritos no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que têm rendimento médio mensal de até dois salários mínimos. O abono salarial beneficia cerca de 22 milhões de trabalhadores. Até o Estadão, que esconde seu apoio à nova proposta de austeridade fiscal, teme seus efeitos. “O custo político do fim do abono salarial seria bem alto, uma vez que seus beneficiários são a camada mais pobre da população”. Apesar da crueldade, Henrique Meirelles, o czar da economia do covil golpista, parece estar decidido a impor a medida caso a “contrarreforma” da Previdência seja derrotada.
“Embora o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, considere ainda viável a aprovação das novas regras para aposentadorias e pensões no segundo semestre, depois da votação da reforma trabalhista, a sua equipe tem em mãos uma série de medidas que poderão ser adotadas no caso de a proposta de reforma previdenciária ser desidratada ou mesmo não for aprovada… A Fazenda monitora as negociações da reforma diante do quadro político instável. Mas o ministério não vai ficar parado se a reforma não avançar, informou um membro da equipe econômica, destacando que há alternativas para garantir uma trajetória sustentável da dívida pública”. Ou seja: para garantir o pagamento dos juros aos rentistas, o Judas Michel Temer estuda cortar o abono salarial de 22 milhões de trabalhadores que ganham até dois salários mínimos.
Reajuste do “Bolsa Família” é suspenso
Com o mesmo objetivo de beneficiar os ricaços e ferrar os mais necessitados, a quadrilha que assaltou o poder decidiu suspender o reajuste do programa Bolsa Família, que deveria ser anunciado em julho. Segundo a Folha, a ideia inicial era elevar o benefício em 4,6%, mas a equipe econômica informou que não há espaço no Orçamento para conceder o aumento. Ainda segundo o jornalão, assessores do Judas Michel Temer informaram que a discussão sobre o reajuste do Bolsa Família foi adiada e “não há prazo para que ela seja retomada”. A Caixa Econômica Federal já foi avisada que os valores pagos atualmente não sofrerão correção.
Fonte: Blog do Miro
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