De acordo com os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, mais de 100 motociclistas morreram vítimas de acidentes de trânsito em Goiás, no ano de 2013. Especialistas acreditam que o despreparo, tanto do motorista, quanto do motociclista, é um fator determinante para o aumento de acidentes de trânsito.
Segundo uma pesquisa realizada em 2013 pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São (FMUSP), a pedido da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e similares) com envolvidos em acidentes, motos e carros tem o mesmo índice de culpa, quebrando assim a cultura de que as motos, ou os motociclistas, são os problemas do trânsito.
No levantamento, de acordo com o quesito “Culpabilidade Agregada”, são quatro os fatores que dividem a responsabilidade nas casualidades que envolvem os motociclistas. Nele, carros e motos aparecem com 37% de culpa nas colisões, cada um, enquanto problemas com veículos totalizam apenas 8% e – talvez este seja o dado mais alarmante – 18% da culpa nos acidentes de trânsito se devem às condições da via.
As taxas médias de acidentes com vítimas fatais por região com base em pesquisa realizada pelo Conselho Nacional dos Municípios, por exemplo, observando a igual atribuição dos acidentes entre motociclistas e motoristas, mostram que a região Sul do país é a que lidera as mortes, com uma taxa de 27,1 mortes a cada 100.000 habitantes. Quase empatada vem à região Centro Oeste, com 27,0. Em seguida vem Sudeste (20,7), Norte (20,2) e Nordeste (18,0). O número de feridos e com sequelas permanentes são absurdamente maiores.
Apesar de a polícia afirmar categoricamente que as motos são os problemas do trânsito da maioria das cidades brasileiras e até fiscalizá-las com mais afinco, a falta de consciência e respeito de muitos condutores no próprio trânsito, sustentam dezenas de estudos a respeito, é que são os principais fatores de acidentes e mortes com veículos.
Com uma frota de aproximadamente 63 mil veículos automotores, sendo mais de 14 mil de motocicletas e 49 mil de carros (incluindo caminhões e ônibus), de acordo com dados do Denatran do ano passado; Catalão, que não é uma cidade planejada e não foge à realidade de todas as pesquisas de trânsito, vive o caos das grandes cidades com seu trânsito sem ordem e com motoristas e motociclistas cada vez menos gentis e respeitosos.
Por: Gustavo Vieira/ Foto: Ilustrativa
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