O ministro da Cultura, Roberto Freire, presidente do PPS, anunciou a saída do governo, após o presidente Michel Temer afirmar que não vai renunciar.
Mais cedo, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), também anunciou a sua saída do governo, após a bancada da Câmara defender o desembarque.
No Congresso Nacional, o cenário de isolamento é cada vez maior. Com a rejeição popular, os parlamentares acreditam que a permanência de Temer é insustentável por considerar grave a revelação de que Temer deu aval para que o dono da JBS, Joesley Batista, comprasse o silêncio de Cunha.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) defendeu a renúncia de Temer e a realização de eleições diretas para a escolha do novo presidente. Por meio de nota, Caiado afirmou: “Diante da gravidade do quadro e com a responsabilidade de não deixar o Brasil mergulhar no imponderável, só nos resta a renúncia do presidente Michel Temer e a mudança na Constituição. É preciso aprovar a antecipação das eleições presidencial e do Congresso Nacional”.
O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), afirmou: “Sem dúvida [a acusação] é grave. É preciso se aprofundar nas investigações, que sejam feitas com celeridade, para que respostas imediatas sejam dadas à sociedade”.
“O presidente tem que responder de imediato. Tem que enfrentar o problema. Se houver resposta convincente, continuamos o trabalho para colocar o país no rumo certo. Se a resposta não for convincente, muda a pauta para ver qual o governo que nós temos”, disse o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG).
O PTN, com 13 deputados, foi o primeiro partido da base aliada a anunciar oficialmente o rompimento com o governo. Em carta assinada pela presidenta nacional da legenda, deputada Renata Abreu (SP), e pelo líder da legenda na Câmara, deputado Alexandre Baldy (GO), a sigla afirma que assumirá posição de “independência” em relação ao governo.
Portal Vermelho
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