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Senadores classificam Moro como “suspeito” para julgar Lula

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Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Ela compareceu ao diretório do partido após acompanhar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que presta depoimento na capital paranaense diante do juiz Sergio Moro.

“Se Moro é parte da luta contra Lula, como ele pode julgar? Ele é suspeito”, continuou a senadora. Gleisi reafirmou que a presença de milhares de manifestantes em Curitiba não visa a nenhum tipo de confronto, mas sim “denunciar o desmonte do estado de direito e a criminalização de um dos maiores líderes populares que esse país já viu”. Ao defender a independência da Justiça, Gleisi ponderou que o que não pode acontecer é a condução de processos distante dos preceitos legais. “A Lava Jato está sendo conduzida, desde o início, de uma forma politizada, midiatizada e espetacularizada.”

Ao lado da senadora, seu companheiro de Casa Lindbergh Farias (PT-RJ) recordou do vazamento de conversas entre Lula e a presidenta eleita em 2014, Dilma Rousseff (PT), em março de 2016, meses antes do impeachment. “Quem não se lembra dos fatos dessa operação realizados em conjunto com a grande imprensa? Quando Dilma nomeou Lula como ministro da Casa Civil, o Moro vazou uma gravação dos dois por telefone. Um ato ilegal feito por ele. Uma gravação da presidência da República, algo que só seria possível com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF)”, disse.

Vanessa Grazziotin, senadora amazonense eleita pelo PCdoB, engrossa o discurso de Lindbergh. “Na época em que Moro divulgou a gravação de Lula e Dilma, entendemos aquilo como uma bomba que viabilizou o golpe. Isso ficou muito claro. O próprio falecido ministro do STF Teori Zavascki, responsável pela Lava Jato na época, disse que Moro tinha extrapolado. Da mesma forma, conduziram o ex-presidente coercitivamente para depor em um aeroporto. É lamentável”, afirmou Vanessa.

Vanessa acredita que os posicionamentos do Judiciário são coordenados com a posição da mídia comercial. “Existe um planejamento, infelizmente. Não é de agora a politização do Judiciário. A direita fez o que fez, porque tinha certeza de que ia vencer a Dilma em 2014 nas urnas. Não conseguiu e, na época, já diziam que apesar de Dilma ter vencido não ia conseguir governar. Foi se configurando o golpe. E um golpe não se garante sem apoio da mídia e do Judiciário. Então, fizeram esse grande consórcio que representa as elites e o interesse do capital para avançar em reformas supressivas de direitos”, finalizou.

Os senadores da bancada da oposição são unânimes em apontar os “exageros e a partidarização” da Justiça como um ponto que passa a ficar cada vez mais claro para a população. “O que está em curso é o golpe do golpe. Eles não se contentam em trazer essa agenda de total retirada de direitos, de tirar a Dilma. Tiram empregos, remédios, jovens da escola, autonomia de professores, direitos históricos. Mas o povo precisa acordar e está acordando”, completou Fátima Bezerra (PT-BA).

Fonte: RBA

 

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