De acordo com um boletim médico divulgado pelo Hospital de Urgências de Goiânia (Gugo), o jovem está com quadro de saúde estável, respira sem ajuda de aparelhos e já está falando. O estudante, que ficou 11 dias na UTI, sofreu traumatismo cranioencefálico e múltiplas fraturas.
Mateus, que morava em São Paulo e mudou-se para Goiânia para estudar, participava da Greve Geral contra as reformas trabalhista e previdenciária do Governo Temer, quando levou um golpe na testa do capitão da Polícia Militar Augusto Sampaio de Oliveira Neto, que foi afastado dos patrulhamentos de rua e ficará exercendo funções administrativas enquanto o inquérito instaurado para apurar a conduta do oficial não é concluído. O período para conclusão de averiguação é de 30 dias.
Veja cenas do estudante sendo agredido pelo policial:
Em nota, a Universidade Federal de Goiás (UFG) repudiou a violência contra o estudante de Ciências Sociais e cobrou das autoridades goianas a adequada apuração dos fatos e punição aos responsáveis.
Movimentos sociais e amigos de Mateus promoveram vigílias em frente ao hospital durante a semana passada, cobrando justiça dos órgãos públicos e prestando solidariedade à família. Na foto abaixo, estudantes da UFG saem às ruas de Goiânia reivindicando celeridade nas investigações.
Portal Vermelho
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