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Greve Geral: mobilização metalúrgica cresce contra reformas de Temer

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Panfletagem nesta terça-feira (11) no largo da Concórdia em São Paulo

“A expectativa é muito positiva. Os trabalhadores estão revoltados com essa proposta de reforma da Previdência e há um sentimento de fortalecer os movimentos que protestam contra essas iniciativas. A mobilização para o dia 28 tende a crescer.”


A avaliação é de Marcelo Toledo (na foto, de vermelho), metalúrgico da região do ABC paulista e dirigente da Federação de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal).

A entidade representa aproximadamente 230 mil trabalhadores em todo o país e tem atuado diariamente para esclarecer junto aos trabalhadores os prejuízos que a reforma da Previdência, assim como a trabalhista e a terceirização ilimitada, trará ao trabalhador.

No sábado (8), trabalhadores metalúrgicos da região participaram de uma passeata que se iniciou em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e seguiu pelas ruas de São Bernardo até o centro da cidade, na Praça da Matriz.

Na ocasião, o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, afirmou que “a reforma da Previdência, somada à trabalhista e à Lei da Terceirização, vai retirar todos os direitos conquistados [pelas lutas dos trabalhadores] durante esses anos. É todo um conjunto que vai fazer o funcionário trabalhar mais para se aposentar, de forma mais precária e sem direitos garantidos”.

Na capital paulista, a mobilização entre os metalúrgicos também está ativa. Adriano Lateri, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Região, afirmou que os metalúrgicos estão conscientes dos impactos das reformas. Nesta terça-feira (11), o dirigente participou de panfletagem no largo da Concórdia, na região do Brás.

Na opinião dele existe um entusiasmo geral. “Mesmo o trabalhador mais jovem, que parece mais desconfiado, quando chamamos para conversar e explicamos os impactos e como isso pode evoluir no local de trabalho ele já se interessa. Os que são menos interessados são exceções”, observou Adriano.

A reforma da Previdência também foi alvo de manifestações dos metalúrgicos de Camaçari (BA) no dia 7 de abril: 4.500 trabalhadores (foto) cruzaram os braços para participar da assembleia realizada pelo sindicato dos metalúrgicos local, que convocou os metalúrgicos para a greve do dia 28. No início de abril, 1.500 trabalhadores da Ford de Taubaté (SP) também paralisaram contra as reformas de Temer.

Na assembleia de Camaçari, o presidente do sindicato reafirmou que as reformas vão afetar a vida de toda a população. “Querem retirar nossos direitos a qualquer custo. Por isso, temos o dever de promover uma ampla manifestação no dia 28 e mostrar a força dos trabalhadores nessa difícil luta”, convocou.

As centrais de trabalhadores prepararam material unitário para a mobilização dos trabalhadores para a greve geral no dia 28.

Portal Vermelho

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