Amigos e amigas do Blog, hoje quero falar de mais um daqueles casos em que a gente fica pensando, será que esse nosso país um dia será sério, terá instituições totalmente confiáveis e deixaremos de vermos como o deboche, o cinismo e a cara de pau viraram rotina em nosso dia a dia.
Estou na verdade me referindo a um fato que ocorreu no estado da Bahia, mais precisamente na cidade de Ubaitaba no Sul do estado e envolve o vereador Messias Aguiar (PMDB).
Ele chegou para tomar posse como um dos parlamentares eleitos em um carro de polícia, e mesmo algemado se fez de rogado, sorriu para os repórteres e para os populares, que pasmem leitores, muitos estavam ali para lhe aplaudir e saudá-lo como um legítimo representante da comunidade ubaitabense.
Pois bem, agora imaginen vocês alguém ser empossado vereador estando atrás das grades e ir para a solenidade algemado, só no Brasil mesmo que é na verdade essa republiqueta de bananas ou dos bananas, como preferirem.
O vereador PMDBista foi preso por tráfico de drogas, ele portava mais de 300 quilos de cocaína, obteve 571 votos sendo o segundo mais votado do município e mesmo assim a justiça eleitoral e a comum lhe diplomaram e lhe deram posse, outorgando lhe o mandato de vereador, um importante cargo em qualquer democracia moderna, que infelizmente no Brasil acabou por se tornar mais uma forma de alguns ganharem dinheiro fácil, de realizarem negociatas e claro de se passarem por gente de bem e de responsabilidade.
Esse foi apenas mais um caso, porque tivemos vários outros em que vereadores e prefeitos pagaram fianças, saíram da cadeia para assumirem seus cargos, com terno e gravata, bem penteados ficaram até parecendo gente que presta.
Mas verdade é que existem dois culpados para essas situações vexatórios que somos obrigados a vivenciar, o primeiro o eleitor, que é quem deveria ser mais sério e votar em gente que de fato merece, traficante, bandido, assassino precisa é ser presos, outro culpado é nossa justiça que infelizmente tarda, as vezes falha e em muitos casos não está nem aí para os princípios éticos, morais e humanitários, tudo em nome da “lei”
Pense nisso,
De Pires do Rio, em Goiás, professor Mamede
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