A Selic permaneceu em 14,25% do final de julho de 2015 até outubro do ano passado, quando teve duas reduções antes da decidida nesta quarta (11), no encerramento da reunião do Copom. Os 13% significam o menor nível em quase dois anos, desde março/abril de 2015. Em termos reais, descontada a inflação, a taxa é de 6,31%, quase duas vezes maior que há um ano.
Já se esperava uma redução maior da taxa de juros devido às previsões de que a crise econômica vai durar mais do que se previa. O anúncio feito nesta quarta da inflação oficial (IPCA) de 2016, em 6,29%, abaixo do teto da meta, reforçou essa expectativa.
“O conjunto dos indicadores sugere atividade econômica aquém do esperado. A evidência disponível sinaliza que a retomada da atividade econômica deve ser ainda mais demorada e gradual que a antecipada previamente”, diz o Comitê, em nota divulgada ao término da reunião. “A inflação recente continuou mais favorável que o esperado. Há evidências de que o processo de desinflação mais difundida tenha atingido também componentes mais sensíveis à política monetária e ao ciclo econômico.”
No comunicado, o Copom diz que avaliou reduzir a taxa básica para 13,25%, sinalizando intensidade maior para a próxima reunião, marcada para 21 e 22 de fevereiro. “Entretanto, diante do ambiente com expectativas de inflação ancoradas, o Comitê entende que o atual cenário, com um processo de desinflação mais disseminado e atividade econômica aquém do esperado, já torna apropriada a antecipação do ciclo de distensão da política monetária, permitindo o estabelecimento do novo ritmo de flexibilização.”
Para o presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SD-SP), a redução é positiva, mas insuficiente. “Esperamos, agora, que esta queda anunciada pelo Copom seja o início de uma nova etapa, com juros mais baixos. Reduzir os juros é um primeiro e decisivo passo rumo à recuperação da economia nacional”, afirmou, em nota.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou a decisão acertada “diante da forte desaceleração da inflação e da frustração das expectativas de recuperação da atividade econômica”. Mesmo considerando a medida importante para a recuperação, a entidade acrescenta que “uma trajetória sólida de redução dos juros e a manutenção das taxas em patamares baixos no longo prazo dependem do avanço das medidas de ajuste fiscal”. A CNI cita a emenda de teto de gastos, já aprovada, e a proposta de reforma da Previdência, em tramitação no Congresso.
Fonte: RBA
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