Por Railídia Carvalho
Na luta dos trabalhadores contra a retirada de direitos, marca das reformas previdenciária e trabalhista de Michel Temer, a suspensão do julgamento da terceirização no STF fortalece os protestos unificados das centrais previstos para a próxima sexta-feira, dia 11, e para o dia 25 de novembro.
O presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, participou da vigília nesta quarta-feira (9) em Brasília. Na opinião do dirigente, as manifestações dos trabalhadores tem sido fundamentais em defesa dos direitos que estão ameaçados pelo atual cenário do golpe que trouxe de volta uma agenda de precarização.
“Essa matéria (terceirização) pode significar um grande retrocesso já que o trabalhador terceirizado recebe menos salário e é a parte que sofre a maior incidência de doença ocupacional, do trabalho e óbito”, afirmou Adilson.
“Se ele (o trabalhador) recebe menos salário vai contribuir muito menos para a Previdência, então há um contrassenso nesse processo (de ataque aos direitos trabalhistas)”, ressaltou Adilson.
“Em uma cajadada só se esculhamba um marco legal dos trabalhadores do Brasil e é por isso que precisamos estar aqui CTB, CUT, Contag, todos aqueles trabalhadores que tenham a clareza da gravidade desta luta precisam estar presentes. Como eles não ganharam isso no Congresso e nem nas ruas apelam para o Supremo e por isso nós precisamos estar aqui para sermos ouvidos”, disse Luciana.
STF condena mais 14 réus pelos atos antidemocráticos que recusaram acordo com o Ministério Público…
Nota: Bolsonaro deve explicações ao Brasil, além de pagar pelos seus crimes Punição para todos…
20 de novembro: Um chamado à luta por espaços de poder e representatividade É essencial…
Boletins de crimes raciais crescem 968,5% em SP, aponta relatório Ouvidoria das Polícias estadual…
Plano para assassinar Lula foi discutido na casa de Braga Netto, diz Cid PF…
Mercado de trabalho, a evidente discriminação e desigualdade racial É preciso desenvolvimento com valorização…