Gente boa do Blog, hoje quero voltar ao tema que falei na última sexta feira, as milhares de ocupações de escolas em curso no Brasil, elas continuam e o movimento de ocupação não parece estar enfraquecendo, pelo contrário ganha força e já incomoda e muito setores do governo.
Aparentemente os estudantes secundaristas, acordaram e perceberam que se não agirem agora e rápido o futuro poderá ser pior que o presente, além dos secundaristas, estudantes universitários e dos institutos de educação estão também ocupando universidades e os próprios institutos.
Eles protestam contra a PEC 241/55 que planeja congelar os gastos públicos até com saúde e educação em 20 anos e contra a reforma do ensino médio. A forma encontrada de protestar foi ocupando as escolas e não deixando que elas funcionem, o movimento começou nas escolas do Paraná e ganhou força, nesse momento mais de 1000 escolas estão ocupadas em todo o Brasil.
O exame nacional de cursos (ENEM) já foi prejudicado com várias ocupações, mais de 250 mil alunos deixaram de fazer o exame porque as escolas em que realizariam as provas estavam ocupadas.
Todos nós sabemos que existem problemas gigantescos em nossa educação e que qualquer governo que se prese precisa investir em massissamente em educação.
Porém, o que o governo quer fazer é simplesmente mudar algumas questões importantissimas na educação secundária e primária sem consultar professores e alunos, de cima para baixo com apenas as ideias de técnicos burocratas que não conhecem o dia a dia das escolas e por medidas autoritárias, eles imaginam que irão modificar muitas coisas e os verdadeiros envolvidos no tema iriam ficar quietos vendo a banda passar.
Pois bem, eu já disse aqui que a ocupação nas escolas é legitima e faz parte sim de um contexto democrático de sociedade, de repente, os envolvidos de forma direta no assunto perceberam que se não protestarem e irem a para a luta, os próximos 20 anos, caso as mudanças sejam implantadas, sem dúvidas poderão tornar tudo ainda pior.
Nesse sentido, é preciso ficar claro que o governo federal, ou o ministro da educação precisam sinalizar rápido para os estudantes brasileiros e dizer que quer conversar com eles, ouvi-los, debater e que está disposto a alterar algumas concepções de educação que estão querendo enfiar de cima para baixo em um contexto de país que viu um verdadeiro golpe acontecer sobre os olhar complacente do parlmanto e do judiciário.
Ainda, em toda manifestação composta por tanta gente disposta a questionar, a gente sabe como começa, porque começa mas nunca se sabe aonde poderá chegar e como acabará.
Infelizmente o que se percebe é que ao contrário do que seria mais correto, que é ir para o diálogo, o governo está é mandando a polícia para as ocupações, que fortemente armados estão tratando estudantes como verdadeiros bandidos, isso é muito ruim e poderá colocar mais lenha na fogueira. Dialogando se resolve, as vezes é melhor dar um passo a trás para dar dois a frente.
Pense nisso.
De Pires do Rio, professor Mamede
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