Que justiça é essa meu povo?

Gente boa do Blog, hoje quero falar de um daqueles momentos da história do Brasil que a gente fica com vergonha, indignado e até com nojo e se põe a perguntar, como pode ser assim?

Quero me referir ao caso da juíza da comarca de Abaetetuba no interior do Pará.
Pois bem, a doutora em 2007 mandou para cela de uma cadeia uma jovem de 15 anos, ela foi presa junto com 30 homens, que por 26 dias fizeram da garota o que bem quiseram, evidentemente que a torturaram, queimaram as solas de seus pés, a agrediram e a estupraram, centenas de vezes e pelo tempo que quiseram.

É ou não é de ficar enojado com nossa justiça?

Agora, passados quase dez anos finalmente a juíza foi punida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a punição, pasmem amigos e amigas do Blog, ela foi afastada do cargo por dois anos, mas continuará recebendo seu salário normalmente, você leu bem, ela foi punida podendo ficar em casa sem trabalhar fazendo o que melhor lhe convier e recebendo seu gordo salário.

Nesse nosso Brasil acontecem fatos que a gente chega a sentir vergonha em ser brasileiro, para piorar toda essa situação desumana promovida pela juíza Clarice Maria

Andrade,

a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)) se solidarizou com ela, ou seja, quem representa os juízes no Brasil acha que a meritíssima está certa e que ela não errou ao mandar prender a garota com os bandidos e muito menos ao demorar vários dias para soltá-la.

A jovem de 15 anos que foi jogada presa para que os marmanjos fizessem o que quisessem com ela, pesava na época 40 quilos, media um metro e 50 centímetros e era acusada de tentar roubar um aparelho de celular.

Será que essa juíza não tem filhas ou netas?

Será que ela pensa mesmo que o que fez pode ser chamada de justiça?

Infelizmente no Brasil como na Índia ainda existem verdadeiras castas que apoderadas de nossas instituições cometem barbaridades aos olhos da lei que faz com que qualquer um que tenha um pouco de civilidade fique mesmo indignado.
Pense Nisso!

De Pires do Rio,. Em Goiás, professor Mamede