Laudo confirma que menina encontrada morta em construção foi violentada
A família de Iasmim de Sousa e Silva, de 8 anos, e não de 9 como amplamente divulgado, mesmo diante do difícil momento em que passaram por ter encontrado a menina morta, ontem, em uma construção na Rua 2017, no bairro Paineiras, tiveram que aceitar que o corpo fosse transladado para Caldas Novas, a cerca de 118 quilômetros de Catalão, para que o exame necroscópico pudesse ser realizado a fim de saber as causas de sua morte.
De acordo com familiares, o transtorno ocorreu pela falta de médico legista no IML (Instituto Médico Legal) de Catalão, problema esse que já se arrasta por vários anos na cidade. Segundo uma servidora do órgão local que atendeu à nossa reportagem, esse é um procedimento padrão diante da frequente falta de legistas plantonistas na unidade.
Incialmente o corpo seria levado para Morrinhos, mas por problemas técnicos no 4ª Núcleo de Polícia Cientifica daquela cidade isso não foi possível.
A ocorrência sobre a morte da menina tem como principal impulsionador o abuso sexual, devido à mesma ter sido encontrada nua pelos pedreiros da obra e com marcas de agressões em várias partes do corpo. A família acredita nessa hipótese que é sustentada pela polícia, algo que só o exame necroscópico poderia confirmar.
Conforme noticiado pela polícia, a garota, na manhã do dia 7 (domingo), saiu da casa de sua avó na Vila Mutirão ao encontro de sua mãe em um bazar na Vila União, distância de aproximadamente um quilômetro. Como ela não havia retornado para casa até o dia seguinte e não tendo se encontrado com sua mãe, os familiares decidiram por verificar se a notícia de um corpo encontrado em uma construção poderia ser da criança, o que, infelizmente, constataram ser.
O corpo da menina foi trazido para Catalão ainda ontem, depois de concluído laudo cadavérico, e as suspeitas de estupro foram confirmadas pela delegada no caso, Alessandra de Castro, através do documento. Iasmim foi velada e sepultada na manhã de hoje.
O caso ganhou tanta repercussão que até mesmo o governador do estado, Marconi Perillo, pediu agilidade nas investigações para punir o autor do crime. O prefeito de Catalão, Jardel Sebba, acompanhou o sepultamento de Iasmim.
Diante da difícil realidade vivida pela família de Iasmim no momento do fato, por exemplo, seria importantíssimo que os governos garantissem dignidade à população, pelo menos em momentos como esse, quando os direitos do cidadão são buscados da forma mais dolorosa existente e muitas vezes não facilitado ou encontrado por desleixo e falta de humanidade dos representantes políticos.
Por: Gustavo Vieira
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