No dia 16 de setembro, por 5 votos a zero, o plenário do Tribunal Regional Eleitoral votou pela cassação de Luiz Pitaluga (PSD), o Gude, prefeito de Pires do Rio. A decisão da Justiça Eleitoral sustentou na época que, quando candidato à reeleição, Gude ofereceu aumento de salário a alguns servidores e gratificações aos professores do município em troca de apoio político.
A determinação da Justiça também recaiu sobre José Antônio Silva, agora ex-vice-prefeito daquela cidade. Gude e Silva ficarão inelegíveis por oito anos e também foram penalizados com multas por práticas ilegais.
Desde a decisão o município vinha sendo administrado pelo presidente da Câmara Municipal, Ruimar da Lajota (PSD), até o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) definir nova eleição na cidade que aconteceu ontem, em primeiro de dezembro.
A péssima imagem dada à cidade diante do fato foi expurgada pelas leis eleitorais, como também pelo uso da democracia, quando mais uma vez os piresinos foram às urnas escolher seu novo representante municipal.
Cinco nomes concorreram à vaga para o Executivo Municipal. E foram eles: Júlio Auto Peças (PMDB); Ruimar da Lajota (PSD); Rondon Braga (PDT) e Cida Tomazini (PSDB). A vereadora Cleide do Gula´s (PTdoB) retirou sua candidatura semanas antes do dia da votação.
Por meio dessa eleição suplementar realizada pelo TRE a candidata Cida Tomazini foi escolhida a nova prefeita da cidade com 8.486 votos, o que representou 55% das indicações populares. Ruimar de Almeida alcançou 4.657 votos. Júlio Auto Peças 1.675. E por último, Rondon Braga, 414 votos. Ao todo doze pessoas foram detidas pela prática da boca de urna e apenas uma urna eletrônica com defeito foi substituída.
Tomazini deve assumir o cargo no início do ano que vem. No Brasil, pouco mais de dez municípios realizaram eleições suplementares neste domingo.
Por: Gustavo Vieira
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