“Não tocamos em nada que diga respeito a uma possível futura sessão de julgamento, porque isso só poderá ser decidido a partir do dia 9, se for o caso”, esclareceu Lewandowski.
O roteiro da reunião plenária do dia 9 de agosto tem 24 itens. Cada um deles foi discutido de forma destacada com o conjunto dos senadores, segundo o presidente do STF. Essa negociação incluiu desde o início dos trabalhos, às 9h; passando pela definição de pausas, a cada quatro horas; até chegar ao número de testemunhas de defesa e acusação: seis representando cada lado.
O Plenário do Senado recebeu, no início da tarde desta quinta-feira (4), o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) aprovado na Comissão de Impeachment sobre o afastamento da presidenta eleita Dilma Rousseff.
A leitura do documento, que recomenda a continuidade do processo e o julgamento de Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, foi feita pelo senador Elmano Férrer (PTB-PI). Logo após a leitura do recebimento do parecer, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) encerrou a sessão.
Sem atropelos
Em entrevista à Agência Senado na noite desta quarta-feira (3), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) informou que o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, garantiu que não pretende atropelar prazos na condução do processo de impeachment. A declaração da senadora foi após reunião de opositores ao governo ilegítimo de Michel Temer com Lewandowski.
A possível condução mais rápida dos trabalhos, anunciada pelo presidente do senado, Renan Calheiros, na última terça-feira (3), preocupa os oposicionistas. Eles criticam a pressão de aliados do governo para que o processo de impedimento seja apressado.
“Estamos muito preocupados com a possibilidade de apressar tudo, de querer adiantar, atropelar o processo”, disse a senadora. Vanessa explicou que a intenção do grupo não era obter respostas imediatas, mas expor ao presidente do STF as preocupações com o processo.
O início do julgamento final estava previsto para o dia 29 de agosto, mas Renan afirmou que a data pode ser antecipada para o dia 25. Segundo Vanessa Grazziotin, o presidente do STF não quis se manifestar antes da reunião marcada para esta quinta-feira (4), com o presidente do Senado e líderes.
Portal Vermelho
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