Entre os dias 18 e 22 desse mês os estudantes da rede municipal de ensino de Catalão participaram de programação especial de estudos e atividades para serem avaliados em dois programas nacionais da educação, como divulgou o governo municipal.
A Prova Brasil foi aplicada aos alunos do 5º ao 9º ano e os estudantes do 3º ano do ensino fundamental responderam ao questionário da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA).
De acordo com informações da Secretaria Municipal Educação, aproximadamente 95% dos estudantes foram avaliados. Em contrapartida a essa boa notícia, reclamações e denunciais de fraudes na aplicação dos exames em redes sociais e em sites de notícias, sem fundamento ou não, coloca em cheque a credibilidade a lisura desses mecanismos do governo federal, cujo objetivo é avaliar a Educação Básica brasileira e contribuir para a melhoria de sua qualidade e para a universalização do acesso à escola, entre outras coisas.
A mesma inconsistência levantada em outras cidades brasileiras em que ocorreram as mesmas avaliações, também se remete ao município de Catalão. Segundo as denuncias, os gabaritos foram preenchidos por um fiscal de sala e não pelos alunos avaliados, abrindo assim espaço para corrupção nos programas.
Fato que a responsável pela Subsecretaria Regional de Educação, Gislaine Carlos Carneiro de Almeida, contesta veementemente. “Não houve irregularidades na aplicação das provas e quem levantou essas denuncias está sendo responsabilizado. Os alunos do 3º ano do ensino fundamental, e só eles, por serem pequenininhos e não terem condições de preencher os gabaritos, responderam somente as avaliações. Os cartões respostas foram preenchidos pelo aplicador das provas que é devidamente orientado e treinado para isso, mantendo a legitimidade das repostas dos estudantes”. Ainda de acordo com Gislaine os estudantes do 5º ao 9º preencheram seus próprios gabaritos sem qualquer intervenção.
Ao todo foram quase cinco mil alunos avaliados de 56 escolas da região. 42 aplicadores deram assistência para garantir a integridade do sistema. Gislaine considerou às denuncias como “ridículas” e ligadas à “política” da cidade.
Por: Gustavo Vieira
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