Ao citar os programas sociais que estão sendo barrados pelo governo Temer, como o Mais Médicos e o Pronatec, Dilma ressaltou sua preocupação com o retrocesso dos direitos fundamentais como da Educação e Saúde. “Eles querem acabar com a saúde pública e com o ensino público e gratuito, destacou.
Pauta ultraconservadora
[Os golpistas] “querem impedir que o povo brasileiro tenha acesso ao Sistema Único de Saúde”. “Eles falam que a saúde pública não cabe no orçamento, não cabe no orçamento que eles planejam, entregando os recursos para aqueles que são a parcela mais rica da população brasileira.
Educação
“Estão tentando acabar com a universidade pública, estão tentando acabar com o ensino gratuito “e vários programas que nós fizemos. Em menos de dois meses estão sendo enterrados na calada da noite e na escuridão que eles impõem aos dias, como o Pronatec, citou Dilma.
A presidenta Dilma criticou o projeto Escola Sem Partido. “Para eles, a educação tem que ser amordaçada. Educação sem posicionamento, sem visão política, sem a crítica e o debate trata-se não de educação, mas de treinamento” (…) “Querem nos tranformar num bando de carneiros”, desabafou.
Direitos trabalhistas
Dilma Rousseff disse que o lema que aplica-se a um governo golpista, interino e ilegítimo é: “Nem um direito em pé”, é isso que eles querem, disse. “Nós não, nós queremos nenhum direito a menos. Neste processo temos que ter clareza e temos que lutar”.
“E para os trabalhadores, o que eles propõem?”, “uma reforma das leis trabalhistas”, respondeu.
A presidenta eleita citou a reforma das leis trabalhistas, proposta pelo governo Temer que impõe o negociado sobre o legislado, “retirando os direitos dos trabalhadores conquistados por muita luta.
Para Dilma, essa é tendência do governo golpista, achar que a saída da crise é reduzir direitos individuais e coletivos. “Os recursos vão para uma parte da população que eles acham que merecem os benefícios”, destacou.
Processo de impeachment
Ao final do seu discurso, a presidenta Dilma voltou a ressaltar que irá lutar até o último minuto para reverter o processo. “Eu vou lutar para reverter, mas tenho certeza que a força do povo é o mais forte argumento que nós temos para colocar na mesa. A organização, a força e a firmeza são cruciais neste processo de votação do mérito” do processo de impeachment no Senado.
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