Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o publicitário João Santana questionou o cerco da Lava Jato ele e a sua mulher, Mônica Moura. Disse que 98% das campanhas políticas no Brasil utilizam caixa dois e que, mesmo assim, ele e a mulher são os únicos presos por esse motivo: “Se tivesse o mesmo rigor que está tendo comigo em relação a essas pessoas, teria uma fila saindo atrás de mim que iria bater em Brasília, chegaria a Manaus. Poderia ser fotografada de satélite”, disse o marqueteiro.
“Acho que precisa rasgar o véu da hipocrisia que cobre as relações políticas eleitorais no Brasil e no mundo”, afirmou, acrescentando que “ou faz a campanha dessa forma, ou não faz”.
Mônica também disse que os partidos não querem declarar o valor real que recebem das empresas: “Não era uma opção minha, era uma prática não só no PT, mas em todos os partidos”.
Leia aqui reportagem de Cleide Carvalho sobre o assunto.
Brasil 247
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