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Pesquisa indica que brasileiros rejeitam a agenda de Temer e Cunha

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Por Iberê Lopes, do PCdoB na Câmara

Divulgação

Cunha e Temer participaram da trama golpista

A reprovação do presidente interino, Michel Temer (PMDB), está subindo desde o golpe parlamentar que levou ao afastamento de Dilma Rousseff do Palácio do Planalto. É o que aponta a pesquisa do Ipsos Public Affairs, que destaca a nomeação de nomes investigados na Lava Jato para a Esplanada dos Ministérios e as propostas de arrocho aos trabalhadores como fatores de desgaste da gestão do peemedebista.

Conforme o estudo, Temer aumentou de 67% para 70% o número dos que consideram a sua atuação à frente do governo sem efeitos para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Além de indicar a desaprovação do presidente interino, o levantamento também mostrou pessimismo quanto ao futuro do país. Para 89% dos entrevistados, o Brasil está no rumo errado.

A impopularidade de medidas de ajuste em áreas consideradas fundamentais para a população se somam à falta de legitimidade dos que ocupam o Executivo. Para a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), a sociedade não pode acreditar em alguém que “tomou de assalto o poder, usando os meios mais espúrios para isso”.

E acrescenta que as propostas apresentadas por Temer até o momento vão “contra a soberania do país, os direitos dos trabalhadores e apresentam restrições sociais”. A reforma da Previdência, por exemplo, pretende elevar a idade mínima de aposentadoria para 70 anos. O pacote de maldades apresentado pelo presidente interino atinge ainda o sistema de saúde e educação do país.

Há a ameaça real ao Sistema Único de Saúde (SUS), com o fim da obrigatoriedade de investimentos na área, que já sofre com um orçamento apertado. E claro, tem impacto direto na imagem que a sociedade faz do atual governo. O valor do corte chega a R$ 20 bilhões, promovendo o sucateamento dos serviços de saúde.

Em Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a equipe econômica do presidente interino propõe que os valores mínimos para educação e saúde passem a ser corrigidos pela inflação do ano anterior e não estarão mais vinculados às receitas. Hoje, o gasto mínimo do governo federal previsto na lei é de 13,2% da receita corrente líquida para a saúde e 18% dos impostos federais para educação. O teto, segundo o texto, deve vigorar por 20 anos, não podendo ser alterado até o nono ano.

Temer não teve um programa de governo apresentado e aprovado pela população, mas tenta implantar uma política de estado neoliberal, rejeitada nas eleições de 2014. O momento de instabilidade política, com escândalos de corrupção e falta de uma base sólida no Congresso, além da queda sucessiva de ministros e a própria interinidade, colaboram para a rejeição.

A pesquisa aponta ainda que 43% das pessoas abordadas afirmaram considerar o governo federal ruim ou péssimo. O que para o líder comunista desmascara a tentativa de desmonte do projeto iniciado por Lula e aprofundado pela presidente Dilma Rousseff. “É preciso tornar este governo o mais breve possível, pedindo o seu afastamento e o retorno da democracia e do mandato de Dilma”, afirma Daniel Almeida.

Segundo o líder do PCdoB na Câmara, o governo Temer tem um “projeto comandado e liderado pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, para fazer uma agenda que não interessa aos brasileiros” e que as pesquisas “indicam que não é esse o caminho que o povo quer”.

Os dados foram coletados entre 2 e 13 de junho, por meio de 1.200 entrevistas em 72 municípios. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Fonte: PCdoB na Câmara, editada por Marciele Brum

 

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