Gente boa do Blog, quando a gente pensa que este país pode mudar e pode ser um pouco mais sério, se depara com uma informação dessa, leia abaixo:
A Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) deu provimento, à unanimidade de votos, na sessão realizada na quarta-feira, a recurso administrativo interposto pela Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), pleiteando pagamento retroativo de auxílio-alimentação a juízes e desembargadores relativo ao período de 19 de maio de 2004 a 31 de dezembro de 2012. Foi relator o desembargador Gerson Santana Cintra. A sessão, aberta ao público, contou com sustentação oral por parte da recorrente feita pelo advogado Dyogo Crossara e pelo Estado de Goiás, pelo procurador Rafael Vasconcelos Noleto.
O recurso administrativo foi interposto pela Asmego contra decisão proferida pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Leobino Valente Chaves, na qual, ao analisar o pedido de pagamento do auxílio-alimentação aos magistrados, o deferiu parcialmente, para conceder referente aos meses de setembro de 2006 a dezembro de 2012. No recurso, a Asmego argumentou que o amparo legal dá-se pela simetria constitucional, definida pelo artigo 129, parágrafo 4º, da Constituição Federal (carreiras da magistratura e do Ministério Público) e reconhecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em resolução de 2011.
Ao proferir o voto, Gerson Santana Cintra explicou que a presidência do TJGO deliberou utilizando como parâmetro prescricional a data do pleito administrativo postulado pela Asmego e não o requerimento de protocolização por ocasião do Pedido de Providências perante o CNJ. Gerson Cintra entendeu que no período compreendido entre o pedido administrativo, o reconhecimento do direito e a determinação do pagamento, “deve-se admitir estar suspensa a prescrição”, garantindo o direito ao recebimento do retroativo desde 19 de maio de 2004.
(Texto: João Carlos de Faria – Centro de Comunicação Social)
Como vou viver e não vou ver tudo, imaginem vocês, juízes necessitarem de auxílio milionário para alimentação, se já não bastasse o absurdo, ainda é retroativo, receberão milhões para repor o que deveria ser pago com seus próprios salários, que diga-se de passagem, são muito bem pagos para promoverem a justiça em Goiás.
É só dar uma olhada no portal da transparência que vemos vários juízes recebendo bem mais do que a Constituição permite, como para o judiciário tudo pode e nada tem limite, é mais uma cacetada na cabeça do povo brasileiro.
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