A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Catalão será inaugurada no dia 1º de junho. A UPA funcionará sete dias por semana, 24 horas por dia e está equipada com aparelhos de raio-X, respirador, eletrocardiografia, laboratório de exames e leitos de observação. A unidade contará com sete leitos masculinos, sete femininos, sete para pediatria e dois leitos para isolamento.
A equipe médica será composta por 18 profissionais que vão intercalar os plantões, sendo três clínicos (24 horas por dia), além das especialidades de pediatria e ortopedia (24 horas por dia), e contando ainda com cobertura na área de cardiologia. A UPA de Catalão será a única com três clínicos para atendimento à população, enquanto o Ministério da Saúde preconiza apenas um para o funcionamento da unidade.
A UPA será responsável por resolver grande parte das urgências e emergências. Nas localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. De acordo com o secretário de Saúde, Clayton Peixoto, a UPA será a porta de entrada para as urgências e emergências de Catalão e dos municípios que integram a Regional de Saúde da Estrada de Ferro. “Quando o paciente chega em uma UPA, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles vão analisar se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por 24 horas”, salientou.
A demanda dos prontos-socorros de Catalão tende a diminuir com o funcionamento da UPA, o que ocorrerá, principalmente, com o PS da Santa Casa de Misericórdia de Catalão. Peixoto alerta que a entidade filantrópica, que atualmente recebe R$ 620 mil mensais para atendimentos de urgência e emergência e outros R$ 380 mil para internação, continuará com um papel muito importante na área da saúde. “A nossa UPA representa uma evolução da estratégia de atenção de urgência e emergência, trazendo maior resolutividade, qualidade de atendimento, sendo 100% pública e 100% catalana. Mesmo assim, a Santa Casa continuará recebendo grande parte da verba que repassamos para atendimentos de urgência e emergência e também a quantia que enviamos para internações”, explicou.
A prefeitura se propõe a repassar, além dos R$ 380 mil da internação, cerca de R$ 200 mil para manutenção do serviço de retaguarda ao PS na Santa Casa. Caberá ao hospital filantrópico, entre outras coisas, realizar cirurgias de emergência – já que a UPA não contará com centro cirúrgico. Serão mantidos no PS da Santa Casa atendendo pelo Sistema Único de Saúde, médicos de várias especialidades como clínicos gerais e pediatras. Só serão enviados para Goiânia, ou outras localidades, pacientes que atualmente já seriam regulados para estes locais.
ASCOM / Prefeitura