Catalão apresenta médio risco em relação à dengue

Os trabalhos de eliminação dos criadouros do mosquito da dengue continuam. Embora os casos da doença reduzam no inverno e nos períodos de estiagem, o ovo do mosquito Aedes aegypti pode sobreviver até 450 dias mesmo em locais secos.

Por isso é importante eliminar os locais que os mosquitos escolhem para reprodução e orientar os moradores que as medidas de prevenção precisam ser feitas todos os dias do ano. Com a iminente possibilidade de proliferação do mosquito da dengue, alertas frequentes são repassados através dos meios de comunicação para orientar a população.

Catalão não se figura entre as cidades com maior casos da doença no estado, como as vizinhas Nova Aurora, Cumari e Ouvidor, mas segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o município apresenta média incidência de contaminação, com 166 ocorrências registradas nas quatro últimas semanas.

O site ClimaTempo também passou a disponibilizar dados sobre as condições de proliferação de mosquitos e, segundo seus administradores, o objetivo disso é alertar a população para que adote medidas que evitem a reprodução dos insetos transmissores de doenças, como a dengue e a chikungunya.

O informativo on-line baseia-se na quantidade e frequência das chuvas, umidade relativa do ar e temperatura, e com os dados coletados é possível descobrir se o tempo está favorável ou não para o crescimento do número de mosquitos em determinada região.

Dados do portal indicam que os catalanos estão enfrentando de médio a quase alto risco no aumento desses insetos voadores. Na arte é possível ver seis mosquitinhos coloridos entre nove, o que índica situação nada confortável, porém longe de uma epidemia de dengue na cidade.

Como a falta de chuvas dificulta a proliferação do Aedes aegypti, o tempo seco previsto para os próximos dias deve facilitar um pouco mais as ações de combate ao mosquito. Chuvas podem ocorrer a partir do dia 27 próximo.

Por: Gustavo Vieira