Um dos maiores problemas da população brasileira, mesmo em tempos atuais em que a tecnologia à disposição permite o melhor para o conforto da população, a qualidade do asfalto brasileiro deixa a desejar e causa sérios problemas para os motoristas, como riscos de acidentes, mais manutenção dos veículos e, consequentemente, maiores custos para o transporte de cargas rodoviário.
A situação é tão comum e vivida há décadas pelos brasileiros que pode-se ver o poder Executivo, de todas esferas administrativas, de maneira descarada, utilizando material de péssima qualidade, equipamentos obsoletos e tecnologia completamente ultrapassada no setor.
Mas por que no Brasil as vias públicas não são como as de países desenvolvidos, que, além de parecerem melhores, recebem pavimentação que dura muito mais? Com certeza essa pergunta é feita sempre que a roda de seu carro cai em um buraco ou outro problema maior lhe é causado por conta disso. A resposta para essa questão o Blog buscou no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO), com sede em Catalão.
Segundo o inspetor-chefe da instituição, Raul Evangelista, é mesmo verdade que muitos governantes não se importam em empregar qualidade à malha asfáltica, o que gera exorbitantes e contínuos gastos com manutenção. “Não é novidade que fazem de qualquer jeito, até um leigo sabe que não vai durar nada. Infelizmente esse problema não é só de Catalão, mas de todo os municípios brasileiros, e eu não falo só das vias urbanas, mas também de como é feito a pavimentação das rodovias que cortam todo esse país. De maneira geral, tem como ser melhor”, disse.
Raul explicou que para se ter um asfalto de boa qualidade, as atenções devem ser dadas desde o início das obras, ou seja, na preparação do solo. Segundo ele, nem a essa parte chefes de governo dão a devida atenção. “É claro que para se construir uma rodovia os cuidados são bem maiores, só que as vias urbanas merecem muita atenção também. Por exemplo, é preciso que se faça um subleito, depois o leito e só então a base argilosa para depois compactar tudo muito bem. Só a partir daí é que o asfalto poderá ser colocado”, afirma.
O investimento necessário no material para pavimentar, tanto em qualidade quanto em quantidade, foi outro ponto observado por Raul. “Geralmente não querem mesmo fazer algo bem feito, mas os gastos são como se fosse e o trabalho não dura o que se espera”, lamenta.
Tecnologias modernas
Entre as opções mais resistentes para pavimentar as estradas brasileiras está o concreto. Apesar de ter um custo maior no momento da construção, a durabilidade é de no mínimo 20 anos, contra os cerca de dez projetados para o asfalto (se muito bem feito).
Outra alternativa ao asfalto tradicional é o asfalto-borracha, com apelo ecológico. Trata-se de uma mistura de piche e material obtido de pneus reciclados. A invenção, norte-americana, chegou ao Brasil no início do ano 2000 e também é utilizado em Catalão, saindo 30% mais caro do que o asfalto comum (Dados da Fetcemg).
Por: Gustavo Vieira
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