Não é dengue. Não é chikungunya. Não é zika. Mas o transmissor é o mesmo: o temido Aedes aegypti. Embora prefiram sangue humano, segundo apontam estudos, o mosquito também ataca os cães, que desenvolvem a dirofalariose canina, conhecida como “verme do cão”.
Um estudo da Zoetis Brasil, empresa especializada em produtos veterinários, mostra que cerca de 32% dos animais da região litorânea do Paraná, por exemplo, sofrem com a doença, uma vez que altas temperaturas são consideradas ideais para que os mosquitos transmissores se reproduzam.
Transmissão
Para que ocorra a transmissão, o mosquito tem que picar algum animal doente, se infectar e depois picar outro cão sadio. Após a picada, o parasita entra na corrente sanguínea do animal e o cão começa a apresentar os sintomas. “Tosse, falta de ar, emagrecimento, cor escura da língua e intolerância ao exercício só são aparentes depois de alguns meses que o animal já está infectado”, explica Papa.
Os veterinários orientam que, caso o animal vá viajar para um local com casos da doença, que ele receba um vermífugo com no mínimo 15 dias de antecedência da viagem. Sprays inseticidas também podem funcionar para prevenção, tendo eficácia de até 98% durante 30 dias. Mas o ideal é associar com o remédio. Outras medidas preventivas: apostar em coleiras especiais e, é claro, impedir a reprodução do mosquito, evitando deixar água parada.
Combater o vetor é o melhor remédio
Em recente entrevista, Geovane Franco Cunha, gerente da instituição, lembrou que é sempre preciso a conscientização da população e que evitar os casos de dengue na região é também responsabilidade de todos.
“A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros”, explicou Geovane.
Muito importante para auxiliar os trabalhos do poder municipal no combate à dengue é o Disk Dengue, criado no início de janeiro de 2013. A central desse serviço está localizada no Centro de Controle de Endemias da cidade. O telefone (3442-5449) funciona em horário comercial e qualquer pessoa pode utilizar esse mecanismo.
Por: Gustavo Vieira com informações do Viver Bem
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