A novela mais uma vez se repete. Um trecho da Avenida Raulina Fonseca Pascol ficou alagada após a chuva que atingiu toda a região neste domingo (28).
A via de duas pistas tem ao meio o Córrego Pirapitinga e ficou tomada pela enxurrada após mais de 30 minutos de intensa precipitação. Devido a força e volume da água as paredes e colunas de sustentação do canal cederam, comprometendo parte de uma área que fica a poucos metros do antigo terminal de coletivos da cidade.
In loco a reportagem conversou com o secretário municipal de Obras, Rodrigo Roseiro, que disse que as medidas de reparos já estão sendo aplicadas para a liberação da avenida. “Isso aí mostra o serviço empregado antigamente, mas nós já estamos com equipes de trabalho e tão logo vamos resolver o problema”, disse. O gestor não escondeu que a obra terá grande mobilização de mão de obra e não precisou quando será concluída.
Proprietário de uma loja de materiais de construção que fica em frente ao desmoronamento, Marco Aurélio disse estar preocupado. “Sei que esse problema é muito antigo e nada eficaz até hoje foi feito para impedir isso. Para refazer essa parte da avenida eles a interditaram e isso me causa muito transtorno, não terá como os clientes adentrarem a loja e as demais aqui perto”, reclamou.
O empresário, alegando não ser engenheiro civil ou especialista em urbanismo, apontou uma ponte como provável causadora do problema. “Olhe aquela ponte e logo verá o que está errado. Suas colunas afunilam o riacho e quando chove do jeito que choveu, ao invés de a enxurrada descer livre, ela é contida e causa esses alagamentos que já estamos acostumados.”
A ponte citada é parte da Avenida Ricardo Paranhos, justamente local de acesso para a Raulinha que está agora com a pista danificada interditada pela Superintendência Municipal de Trânsito de Catalão (SMTC). Agentes do departamento disseram que os trabalhos devem demorar bastante.
Condenada pela administração local
Sabendo do apelo dos empresários, o prefeito Jardel Sebba (PSDB), em entrevista para uma emissora de rádio ainda em dezembro de 2014, disse conhecer e se solidarizar com o problema, mas que a Prefeitura não tem condições financeiras para resolver a curto prazo a questão. Ainda segundo ele, seriam necessários cerca de R$ 15 milhões de reais para realizar o alargamento do canal.
Por: Gustavo Vieira
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