Categories: Sem categoria

César José Ferreira acusa vereador Gilmar de rombo financeiro no IPASC

Spread the love

Depois de muito tempo o Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores de Catalão (IPASC) volta a ser tema de discussão na Câmara Municipal. Desde o início do ano anterior o assunto não ganhava destaque.

O dirigente da Superintendência de Água e Esgoto (SAE), César José Ferreira, convidado a participar da quarta sessão ordinária que ocorreu nesta terça-feira (24) para prestar esclarecimentos sobre supostas irregularidades em investimentos da autarquia, o que não foi comprovado pela polícia, fez questão de trazer à tona o assunto e cobrou explicações de Gilmar Antônio Neto, vereador pelo PMDB e presidente do Conselho Municipal de Previdência (CMP) quando Velomar Rios (PMDB) era prefeito da cidade.

O período em que Velomar governou o município data de 2009 a 2012, mas foi no último ano de gestão que, de acordo com César, houveram saques de dinheiro do IPASC para aplicação em outros fundos de investimento de idoneidade duvidosa. A Polícia Federal investigou o caso através da Operação Miqueias.

Conforme noticiado na época, aproximadamente R$ 11,3 milhões foram investidos nas carteiras dos fundos AdInveste Top FI Renda Fixa, Vitória Régia Renda Fixa LP, Ático Florestal FICFIP e Ático Renda FII.

César foi categórico ao afirmar que Gilmar teria assinado documento permitindo o repasse de recursos financeiros do instituto de previdência para contas que a atual gestão municipal chama de “fundos podres”, e cobrou duramente explicações do vereador. “Tenho o documento que prova que ele participou da reunião do conselho que autorizou a retirada do dinheiro dos cofres públicos, material esse que tem a assinatura dele. Isso é dinheiro dos funcionários públicos do município que eles ‘socaram’ no ‘rabo’ de uma loirona”, disse.

Gilmar, por sua vez, qualificou como improcedentes as colocações do superintendente e pediu provas. “É assim que funciona. O ônus da prova cabe ao acusador, então ele que prove o que está falando. Foi dito por ele que minha assinatura está no documento, então que ele solicite um estudo grafotécnico para averiguar isso porque nenhuma das assinaturas é minha”.

O vereador explicou também que como era apenas presidente do conselho não tinha poderes para autorizar aplicações como a referida, e pontuou que apenas o gestor do instituto é que tem tal competência. “Na época era Cristiano Sá Freire Lefévre o superintendente, somente ele pode dar quaisquer informações a respeito”, ressaltou Gilmar.

Uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) foi instalada ainda em 2013 na Câmara Municipal para investigar as tais aplicações com dinheiro do IPASC, mas o caso foi arquivado por falta de provas consistêntes.

Por: Gustavo Vieira

Blog do Mamede

Recent Posts

STF condena mais 14 réus pelos atos antidemocráticos que recusaram acordo com o Ministério Público

STF condena mais 14 réus pelos atos antidemocráticos que recusaram acordo com o Ministério Público…

18 horas ago

Bolsonaro deve explicações ao Brasil, além de pagar pelos seus crimes

Nota: Bolsonaro deve explicações ao Brasil, além de pagar pelos seus crimes Punição para todos…

18 horas ago

20 de novembro: Um chamado à luta por espaços de poder e representatividade

20 de novembro: Um chamado à luta por espaços de poder e representatividade É essencial…

18 horas ago

Boletins de crimes raciais crescem 968,5% em SP, aponta relatório

Boletins de crimes raciais crescem 968,5% em SP, aponta relatório   Ouvidoria das Polícias estadual…

18 horas ago

Plano para assassinar Lula foi discutido na casa de Braga Netto, diz Cid

Plano para assassinar Lula foi discutido na casa de Braga Netto, diz Cid   PF…

18 horas ago

Mercado de trabalho, a evidente discriminação e desigualdade racial

Mercado de trabalho, a evidente discriminação e desigualdade racial   É preciso desenvolvimento com valorização…

18 horas ago