Defendemos a iniciativa dos estudantes que, com a ocupação das escolas e da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte buscam a abertura do diálogo que nunca foi feito pelo Governo de Goiás.
O Sintego entende que todas as ações contra as OSs são válidas, no entanto, é preciso entender a necessidade do início das aulas, que está sendo impedido pela Seduce para, justamente, gerar insatisfação por parte de alunos, pais e trabalhadores da Educação, que querem a normalidade do ano letivo, como todos nós desejamos.
Como não basta apenas desocupar as escolas, mas também ter profissionais para que as aulas possam ser iniciadas, o Sintego esteve em audiência com a secretária Raquel Teixeira, no último dia 21, cobrando soluções.
Queremos concurso público imediatamente para recompor a falta de mais de 15 mil profissionais da Educação (professores e servidores administrativos), não apenas nas escolas ocupadas, mas nas mais de 1.100 unidades da rede em todo o Estado de Goiás, que estão funcionando precariamente e o governo não toma as providências devidas.
Outra preocupação manifestada pelo Sintego à secretária Raquel Teixeira foi a necessidade de chamar contratos temporários para preenchimento das vagas, com salário irrisório. Solicitamos que seja encaminhado à Assembleia Legislativa, tão logo os parlamentares retornem do recesso, Projeto de Lei atualizando a tabela salarial, conforme o Piso, evitando, assim, o salário vergonhoso que o Estado tem pago. Portanto, não podemos nos preocupar somente com as escolas ocupadas, mas com toda a rede, que vem sendo continuamente estrangulada por parte do Governo de Goiás.
O Sintego fez o desafio e não tem resposta: repasse os mesmos recursos prometidos para as OSs aos diretores democraticamente eleitos e faremos melhor.
Queremos escola pública de qualidade e não precisamos de OS.
Parabéns aos estudantes e à sociedade que lutam para defender a escola pública que todos nós queremos!
Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Goiás
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