É uma nova forma de passeio mais segura e confortável do que feito de moto e mais em conta no bolso do que utilizar um táxi. Michel Silva Machado deu o pontapé de saída em Catalão começou a operar nas ruas da cidade há poucas semanas.
Depois de conquistar diversas cidades do país, o tuk tuk tem chamado a atenção dos catalanos. É aquele carrinho que parece quase uma moto, lembra um triciclo e tem o conforto de um carro para os passageiros e que faz o maior sucesso em outros países.
Muito popular na Tailândia, China e Índia, por exemplo, o tuk tuk já vem sendo usado aqui no Brasil no comércio, para levar pequenas encomendas e até cachorro para pet shop, entre outros, e é fabricado no Brasil, no Pólo industrial de Manaus.
Novo, segundo Michel, um tuk tuk pode custar R$ 16 mil, mas usado, como foi o seu caso, o veículo saiu por cerca de R$ 8 mil. “E a passagem é bem em conta. Por R$ 7,00 eu levo uma pessoa, duas pagam R$ 12,00”, divulgou a promoção o jovem empreendedor.
De acordo com as leis de trânsito, o exótico veículo, que é homologado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), tem capota e para-brisa e, por isso, dispensa o uso de capacete. No entanto, o cinto de segurança é obrigatório para condutor e passageiros. A carteira de habilitação deve ser na categoria A, a mesma para motocicleta.
O Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO) informa que triciclos emplacados têm permissão para circular em vias públicas, mas precisam de credenciamento do município para o transporte remunerado de passageiros. E é nesse quesito que os negócios de Michel podem esbarrar.
De acordo com a Superintendência Municipal de Trânsito de Catalão (SMTC) o tuk tuk se enquadra em outra categoria de transporte de passageiros, e o município não disponibiliza concessão para esta vertente. Ou seja, mal começou a atividade, Michel se encontra em situação irregular.
A SMTC até avalia como seguro o veículo, mas reforça que não há e não será dada autorização municipal para tuks tuks rodarem na cidade tão cedo. A medida é para que não haja concorrência desleal com mototaxistas e taxistas e saturação do mercado.
Michel acabou sendo atuado pelo departamento de trânsito após a reportagem.
Por: Gustavo Vieira
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