“Temos uma boa notícia. Registramos [a patente] de um medicamento contra o Ebola, que revelou, nos testes correspondentes, uma grande eficácia, superior aos compostos usados neste momento a nível mundial”, disse Putin, durante uma reunião com os membros do governo russo.
Em julho de 2015, a comunidade médica internacional, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou que uma vacina tinha superado os primeiros ensaios clínicos e que reunia as condições necessárias para ser administrada a pessoas em risco de infeção com o vírus Ebola.
A vacina não conta com autorização para ser aplicada nas pessoas. Só pode ser usada em ensaios clínicos ou casos específicos.
No entanto, a OMS trabalha em parceria com as farmacêuticas responsáveis pelo composto e as entidades reguladoras para assegurar o uso da vacina em eventuais novos surtos da doença.
A epidemia de Ebola na África Ocidental, que afetou sobretudo a Guiné-Conacri, a Serra Leoa e a Libéria, foi controlada no ano passado. Ainda surgem casos residuais em alguns dos países afetados, que esperam superar este ano a emergência sanitária.
O recente surto de Ebola foi o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto, em 1976. Foram 28.601 casos, desde que surgiu em dezembro de 2013, dos quais um terço dos doentes (11.299) acabou por morrer.
Fonte: Agência Brasil
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