Os vereadores de Catalão resolveram trabalhar tudo o que não conseguiram em muitas sessões. Ontem, 15, última sessão ordinária do ano, a 48ª, 17 projetos levaram horas e horas para serem avaliados.
O Projeto de Lei 134/15, o primeiro da pauta de votação, que dispõe sobre “a concessão de Gratificação Especial aos Servidores Municipais que prestaram serviços ordinários e imprescindíveis no decorrer da realização da Festa em homenagem a Nossa Senhora do Rosário de 2015”, como assim subscreve o texto, foi aprovado por unanimidade. No caso de proposta de alteração de lei ou artigo de lei, os edis apreciaram seis.
Já as matérias de nº 123/15 (autoriza a permuta de lotes de terreno em cumprimento a acordo judicial homologado) e 126/15 (autoriza a desafetação, desmembramento, permuta e afetação da área do Parque Natural do Setor Santa Cruz), ambas de autoria do prefeito Jardel Sebba (PSDB), também foram aprovados, mas com os votos contrários da oposição. “Isso só acontece porque o prefeito tem maioria na Casa. Qualquer coisa enviada para ser votada aqui será aprovado, os vereadores nem olham o projeto porque se vem do Executivo é para ser votado”, disse Jurandir Antônio, líder do PMDB na Câmara. “Sinto indícios de falcatrua e por isso meu voto é contra”, falou o peemedebista Vandeval Florisbelo.
Projetos que beneficiam entidades sociais também tiveram boa avaliação. A Fundação Obras Sociais Jorge Fahin Filho, a Escola Creche São Francisco de Assis, a Obras Sociais Casa do Caminho Família Lima, a Associação Pestalozzi de Catalão e a Associação Beneficente Evangélica, mantenedora da Creche Recanto Infantil, vão receber subvenção financeira para suas causas e projetos muito em breve. Não foi divulgado quando e nem quanto em dinheiro será repassado a elas.
Outro PL muito bem visto foi o de nº 135/15, também do Executivo, que autoriza o município e realizar contratação temporária e excepcional para os cargas de professores (50 vagas), merendeiras (35 vagas) e auxiliares de serviços para a área da educação (35 vagas). Aprovado em carácter urgente urgentíssimo, a duração dos postos de trabalho não deve passar de doze meses.
“Avalio com muito bom o trabalho do Legislativo em 2015, e espero que 2016 seja também produtivo. Espero isso, mas sei que não será bem assim. A oposição esse ano fez o papel dela e também muito além disso, causaram muita desordem aqui, dificultaram os trabalhos e 2016 será ainda pior porque é ano eleitoral. Peço muito a ajuda de Deus porque sei que não vai ser fácil”, disse o presidente da Câmara, Juarez Rodovalho (DEM).
Os edis entraram de recesso ontem e só devem retomar as atividades no início de fevereiro próximo.
Por: Gustavo Vieira
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