Superintendente da SAE respondeu questionamentos dos vereadores sobre o trabalho na autarquia e sobre a busca de documentos por parte da Polícia Civil
Acompanhado dos secretários João Antônio (Comunicação), Luciano Rodrigues (Planejamento) e Rogério Ponciano (Trabalho e Renda), o superintendente municipal de Água e Esgoto, César José Ferreira, participou da sessão ordinária da Câmara Municipal na tarde desta terça-feira, 17. César respondeu questionamentos de vereadores sobre o trabalho na Superintendência Municipal de Água e Esgoto (SAE) e sobre a busca de documentos na autarquia, por parte da Polícia Civil, na semana passada.
“Não vou comentar a questão do ponto de vista jurídico. Disponibilizamos, como sempre, todos os documentos solicitados do nosso contrato de prestação de serviços através de maquinário. E é importante a população e vocês vereadores tomarem conhecimento que a SAE executa, em média, 50 mil chamados por mês com o maquinário”, iniciou o superintendente. “O valor do contrato é de até R$ 1,3 milhão por ano e não por mês, como muitas pessoas pensaram, após o desencadeamento das investigações na semana passada. Em 2012, no último ano da gestão Velomar Rios, o ex-superintendente Fernando Ulhôa gastou R$ 1,3 milhão em serviços com maquinário. Em 2013, gastamos algo em torno de R$ 900 mil, em 2014, R$ 1,2 milhão, porque fizemos o esgoto do Bairro Santa Cruz, e agora em 2015, até o momento, algo em torno de R$ 700 mil”, explicou.
César ainda falou dos investimentos em serviços de coleta e tratamento de esgoto e garantiu que a SAE opera bem mais do que no passado. “Estamos nos dedicando muito para que, ao final do ano que vem, entreguemos a superintendência com uma situação bem melhor do que aquela que encontramos, para que toda a cidade ganhe. Não gosto de olhar para trás, mas assumimos com R$ 154 mil em caixa na SAE e dívidas que chegavam a R$ 4 milhões”, lamentou.
O superintendente da SAE finalizou dizendo que acredita que o término das investigações vai mostrar à cidade que o trabalho feito na superintendência é limpo. “Tudo que estou explicando a vocês já foi explicado à Polícia Civil e ao Ministério Público dezenas, centenas de vezes. Administração pública precisa dessa transparência. Ao final das investigações, verão que não há nada irregular no contrato de prestação de serviços em maquinário”, concluiu César Ferreira.
ASCOM / Prefeitura