As sessões da Câmara Municipal de Catalão estão de dar sono. Realizada ordinariamente todas as terças-feiras, poucas são as pessoas que comparecem no auditório, contando ainda os profissionais de imprensa que, como de praxe, realizam a cobertura jornalista de cada evento. A realidade muda quando algum projeto de extrema relevância, para não dizer polêmico, é colocado em apreciação.
A Câmara ficou abarrotada de pessoas em pouquíssimos episódios, valendo ser destacado os momentos em que os balancetes dos oitos anos de governo do ex-prefeito Adib Elias (PMDB) foram analisados; no empossamento do ex-presidente da Câmara, Deusmar Barbosa (PMDB), a prefeito da cidade após a cassação do mandato e o afastamento relampado do prefeito Jardel Sebba (PSDB); e quando nas sessões em que se aprovou os dois empréstimos milionários do governo de Jardel, valendo destacar também que em um deles foi aprovado o aumento do IPTU, entre outros.
“Isso acontece porque o povo, em sua grande maioria, só gosta de briga, de confusão. Se não está tendo isso aqui, e porque eles não estão vindo aqui”, disse o atual presidente da Casa de Leis do Município, Juarez Rodovalho (DEM). “Tem vereador aqui que gosta disso também, que só sabe causar intriga, grita aqui dentro e alguns na plateia adoram. Isso vai mudar e a partir de dezembro vou trazer novidades para todos. Prefiro não adiantar nada, mas a população vai ver essa administração com bons olhos quando comparada as anteriores”, completou Juarez.
Porém, a ausência de público nos encontros do Legislativo não é novidade há muito tempo. Há meses que os vereadores fazem reuniões ordinárias com pauta praticamente sem conteúdo, discursando apenas para os repórteres, que comparecem por obrigação do ofício, e para os pouquíssimos interessados em suas atividades. Nem os assessores dos vereadores, muitas vezes, se prestam mais ao papel de ser expectador de tais reuniões.
Por: Gustavo Vieira/Foto: reprodução
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