“Para barrar as manobras golpistas e viabilizar uma agenda de reformas, é indispensável mobilização e pressão social, só possíveis com uma sinalização efetiva do governo. De nossa parte, todo apoio ao mandato legítimo da presidenta. Nesta terça-feira, inclusive, partidos da base e lideranças de movimentos estaremos no Congresso, manifestando solidariedade e denunciando os conspiradores antidemocráticos”, enfatiza Rui Falcão.
Ele inicia o artigo afirmando que com “imensa desfaçatez” a mídia investiu contra o mandato popular da presidenta, por conta da falta de fundamento legal para o impeachment, “e certos de que renúncia não consta do dicionário da presidenta”.
“Traduzindo: ou Dilma faz o que a oposição político-midiática deseja, ou o esquema de poder, que a direita organiza, fará mais ainda do que já vem fazendo para depor nossa presidenta”, disse ele, apontando ainda que a oposição, na linha do quanto pior melhor, “oferecem a agenda do retrocesso”.
“Exigem cortes nos programas sociais, revogação de direitos, revisão (para pior) da lei do salário mínimo, sanção do projeto de reforma política que autoriza o financiamento empresarial – enfim uma pauta inaceitável, que só agravaria os problemas que o país vem enfrentando”, destaca o presidente do PT.
Rui Falcão afirma que o rebaixamento do Brasil com a redução da nota pela agência Standard & Poors, foi uma chantagem e reafirmou: “Por isso, como já disse antes, mais receitas e menos cortes. E estes, quando realizados, não devem sacrificar os que mais precisam das políticas públicas, nem recaírem sobre conquistas dos trabalhadores e do povo”.
Falcão afirma que há condições de arrecadar novos recursos, como taxar grandes fortunas e grandes heranças.
“Outras receitas já vêm sendo buscadas através de projetos em tramitação (como o que pretende a repatriação de recursos depositados irregularmente no exterior), nenhum deles a dispensar uma ampla reforma tributária, ancorada num princípio de justiça fiscal: quem tem mais, paga mais: quem tem menos, paga menos”, explicou.
Falcão finaliza o artigo conclamando a militância a participar na organização e mobilização de atos agendados para o dia 26, na Praça da Sé, em São Paulo, e dia 3 de outubro, da Frente Brasil Popular. “Serão em defesa da democracia, de mudanças na política econômica, em defesa das riquezas nacionais e de reformas populares”, declarou.
Portal Vermelho
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