Por Laís Gouveia
O lançamento da Frente Brasil Popular será realizado em uma conferência nacional no próximo sábado (5), em Belo Horizonte, (MG) e terá como deliberação a aprovação de um manifesto à nação.
“Nenhum direito a menos para a classe trabalhadora”
Adilson Araújo, presidente da CTB, considera que depois de um longo período de conquistas no plano econômico, social e político, verifica-se no Brasil um recrudescimento da direita. “Vem prevalecendo uma ofensiva extremamente conservadora, que depõe contra as conquistas já obtidas, uma agenda regressiva que pode flexibilizar e precarizar direitos trabalhistas, somado a um profundo ataque à democracia” avalia.
O dirigente sindical considera que a Frente Brasil Popular é um resgate importante para enfrentar a onda golpista e a ofensiva conservadora, um instrumento para restabelecer a ordem no país. “Precisamos criar um ambiente para a retomada do desenvolvimento que leve em consideração a retomada dos investimentos sociais e da garantia dos direitos trabalhistas. Em nome da justa política e coerência, a frente também é um ambiente importante para pautar o direito a legalidade constitucional. A Dilma foi eleita democraticamente e qualquer outro caminho que se aponte é um ataque a democracia. No horizonte de uma crise econômica mundial, a esquerda tem muita responsabilidade, por isso a frente deve somar forças para encontrar uma equação que restabeleça o espaço de diálogo com a sociedade e que possibilite tirar o governo do olho do furacão, visando um novo contexto de acertos e agendas positivas”, conclui Adilson.
“É saindo às ruas que fazemos a defesa do país”
Para a presidenta da UNE, Carina Vitral, participar da Frente Brasil Popular é uma iniciativa de retomar o espaço de unidade dos movimentos sociais onde se articulem ideias progressistas de uma agenda para o Brasil sair da crise. “Vivemos um momento de grande importância no país, onde as ruas serão decisivas para apontar o caminho de mais avanços. A frente unirá os movimentos, partidos, intelectuais, a mídia livre, para conseguir dessa fora, influenciar nos rumos do país” afirma a líder estudantil.
“É só na democracia que o movimento social avança”
O diretor geral da CUT Sérgio Nobre, considera de extrema valia a iniciativa de criar uma frente popular no contexto atual. “Estamos em um momento muito delicado, onde há desrespeito com as instituições e conquistas históricas estão sendo ameaçadas. Precisamos, com essa frente, lutar pela ampliação dos direitos já alcançados e fazer uma ampla defesa da democracia. É só na legalidade que o movimento social avança” avalia o sindicalista.
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