Nos atos, as lideranças também faziam críticas ao ajuste fiscal e exigiam “que os ricos paguem pela crise”, e propunham, a retomada do crescimento e mais avanço das conquistas sociais.
Pode-se resumir o saldo das manifestações da seguinte forma: a defesa da democracia ficou mais forte e os planos golpistas sofreram importante revés.
Acompanhe como foram as manifestações em diversos estados brasileiros:
Bahia
Em Salvador, a concentração começou por volta das 14 horas e reuniu mais de 20 mil manifestantes de organizações e movimentos sociais, entre eles CTB, CUT, UJS, Unegro, na Praça da Piedade. De lá, eles saíram em passeata via Forte de São Pedro. Cerca de 10 mil pessoas se mobilizaram nas cidades de Itabuna, Teixeira de Freitas, Eunápolis e Porto Seguro.
São Paulo
Na capital paulista, a concentração do ato foi no Largo da Batata, onde mais de 60 mil pessoas, empunhando cartazes, faixas e bandeiras, saíram em passeata até a Avenida Paulista pela democracia, contra o golpismo e em defesa do mandato legítimo da presidenta Dilma Rousseff. “Não vai ter golpe!”, foi a principal palavra de ordem entoada pelo multidão (Confira matéria completa).
Rio de Janeiro
Mais de 30 mil pessoas se concentraram na Cinelândia e marcharam via Avenida Rio Branco. Além de exigir o “Fica Dilma!”, os manifestantes fizeram críticas ao ajuste fiscal, gritavam “Fora Cunha!” e condenavam a ofensiva conservadora da direita.
Ceará
Em Fortaleza, cerca de 10 mil pessoas protestaram em defesa da democracia e por mais direitos, liberdade, democracia. Movimentos sociais, militantes de partidos políticos e centrais sindicais lotaram uma das principais regiões populares da capital cearense.
Rio Grande do Sul
Em Porto Alegre, mais de mil representantes de movimentos sociais, centrais sindicais, procuradores, advogados, se reuniram na Paróquia Pompéia para o lançamento do Movimento em Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais. O objetivo do movimento é buscar alternativas contra os ataques aos direitos sociais. Na ocasião, foi assinada a Carta de Porto Alegre.
Os movimentos marcharam até a Esquina Democrática, onde aconteceu um ato em defesa da democracia, participaram a CTB, CUT, MST, Nova Central, UNE, UGT, e outras organizações sociais.
Paraná
Mais de 5 mil pessoas se reuniram na região central de Curitiba, na Praça Santos Andrade. Os manifestantes gritavam palavras de ordem como “Fora, Cunha” e “Não vai ter golpe”, em defesa do governo Dilma.
Minas Gerais
Em Belo Horizonte, o ato saiu da Praça Afonso Arinos, ocupou a Avenida Afonso Pena e Praça Sete, e encerrou com um culturato Pela Democracia na Praça da Estação. Um grupo de manifestantes criticaram o ajuste fiscal em frente a sede do Ministério da Fazenda, e outro protesto foi contra o aumento das passagens de ônibus, em frente a Prefeitura.
As lideranças fizeram falas contra a redução da maioridade penal, contra a terceirização, em defesa da Petrobras, por um Brasil soberano, pela taxação de fortunas e mais investimentos na saúde. Estima-se que mais de 7 mil pessoas participaram do ato.
Maranhão
A passeata em São Luís teve início na Praça João Lisboa e prosseguiu na principal rua de comércio popular da cidade. A manifestação foi conduzida principalmente por militantes da UJS e PCdoB, empunhadas com bandeiras de luta: #FicaDilma e “Contra o Golpe”.
Brasília
A concentração se deu no fim da tarde desta quinta (20), na rodoviária central. Cerca de 8 mil pessoas estiveram presentes na manifestação.
Goiás
A Praça Bandeirantes, no centro de Goiânia, foi o palco da manifestação, que reuniu cerca de 3 mil pessoas. A presidenta da UBM, Lucia Rincon, esteve no ato e ressaltou a luta das mulheres pela permanência da presidenta Dilma no governo.
Pernambuco
Em Recife, cerca de 15 mil pessoas participaram do ato contra o golpe, em defesa da democracia e por mais direitos sociais. A concentração foi na Praça do Derby.
Os atos também ocorreram em outros estados.
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