Um dos delegados mais atuantes do estado, Manuel Borges de Oliveira, titular do 7º Distrito Policial, situado no Jardim América, em Goiânia, será levado à júri popular pela morte do vizinho, o empresário e ambientalista Marco Antônio Lélis, assassinado por ele a tiros há 16 anos durante discussão sobre o uso da água de um riacho entre as propriedades rurais de cada um. O crime ocorreu em Bela Vista de Goiás, a 45 quilômetros de Goiânia.
O julgamento do policial aconteceria hoje, 18, mas foi adiado para o dia 29 de outubro, às 9 horas, em Bela Vista de Goiás. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) assim decidiu “em virtude das férias do juiz titular, dos compromissos previamente marcados na comarca de origem e da não indicação de um juiz pelo Tribunal de Justiça para a sessão”, segundo atestou nota emitida pelo órgão.
Depois de ter dado quatro tiros em Marco Antônio, o delegado apresentou-se à polícia alegando legítima defesa, mas a Polícia Técnico-Científica verificou que o cenário do crime sofreu alteração para, possivelmente, corroborar com sua tese de autoproteção. Essa sustentação não foi aceita pela perícia.
Chefe do Grupo Tático da Policia Civil, o GT3, Manoel Borges já atuou em importantes casos como nas investigações da morte do cronista esportivo Valério Luiz Oliveira, o qual foi acusado pelo crime de falsidade ideológica chegando a ser afastado do cargo; na prisão de Carlos Henrique Martins de Carvalho Sobrinho, neto de Vilma Martins Costa, a sequestradora do caso Pedrinho; e em Catalão prendeu o empresário Wellington Buenos Alves, junto de sua esposa Renata Alves Marques e de seu funcionário José Aguiar Mendonça.
Através da Operação Camaleão, executada em 30 de junho, o agente realizou mandados de busca e prisão e prisão temporária contra os três por, de acordo com suspeitas da Polícia Civil, aplicação de golpes em vários proprietários rurais da região, comprando e não pagando pelo gado dos criadores. Estima-se que os pecuaristas tenham levado prejuízos na ordem dos R$ 2 milhões.
Wellington chegou a acusar Manoel Borges de realizar a ação a pedido do prefeito Jardel Sebba (PSDB), com quem tem negócios. Por desacordos entre o prefeito e o empresário, a imagem dos três, contando com a do delegado, ficou arranhada no apreço popular e o caso não gerou nada além disso. Os acusados conseguiram liberdade pouco depois de serem detidos.
O julgamento de Manoel Borges foi adiado muitas outras vezes e a família da vítima pede a elucidação do caso.
O delegado possui graduação em Direito pela Universidade Católica de Goiás (1984), Especialização Lato Sensu em Direito Penal e Direito Processual Penal pela Universidade Católica de Goiás (2005).
Por: Gustavo Vieira
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