“Para nós é a melhor relação do Executivo com o Legislativo. Essa agenda positiva mostra por parte do Senado uma disposição em contribuir para que o Brasil possa sair das suas dificuldades o mais rápido possível”, afirmou Dilma em entrevista coletiva após o lançamento do Plano de Investimento em Energia Elétrica, nesta terça-feira (11), comentando as 27 propostas alinhadas entre o governo e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
“Muitas das propostas do presidente Renan coincidem plenamente com as nossas e são propostas muito bem-vindas”, acrescentou a presidenta.
Nesta segunda (10), Dilma se reuniu com senadores da base aliada no Senado e pediu apoio dos parlamentares para garantir uma agenda positiva, evitando projetos que provocam mais despesas aos cofres da União.
Câmara
Na contramão, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora oficialmente na oposição, colocou em votação e aprovou projeto que eleva os gastos da União. Além disso, Cunha também selecionou uma agenda de “pautas-bombas”, que prejudicam as medidas de ajuste.
A reação do governo de ampliar o diálogo com o Senado para desarmar as pautas-bombas, deixou Cunha incomodado. “É preciso só ter cautela com uma coisa, nós vivemos pela Constituição em um sistema bicameral, não vivemos num sistema unicameral. Então, obviamente as duas Casas têm que aprovar as propostas. Não dá para se achar que somente o Senado funciona, somente a Câmara funciona, nem achar que tramitou no Senado acabou”, disse.
Também nesta terça (11), o vice-presidente da República, Michel Temer, se reuniu com líderes da base do governo na Câmara para discutir a agenda política da semana.
“É importante num momento como esse a Câmara dialogar com o país. E não só ficar votando as matérias que já estão na pauta, mas agregarmos, a exemplo do fez o Senado, uma “pauta positiva” para o país. Esse é o sentido da reunião, que garante governabilidade na base e vai garantir estabilizar a relação política do governo com sua base”, afirmou o deputado federal José Guimarães, líder do governo na Câmara.
“E vamos procurar dialogar com o Senado no sentido de que as duas Casas atuem conjuntamente para evitarmos as votações que impactam fortemente a União, os estados e os municípios”, completou.
Diálogo
De acordo com o parlamentar, a “palavra de ordem agora é diálogo”, não só com os líderes, mas com as bancadas, com os presidentes dos partidos e com os ministros das respectivas bancadas, para buscar esse entendimento com o Congresso.
Ao chegar à reunião, o líder do PMDB, deputado federal Leonardo Picciani (RJ), disse esperar “equilíbrio” da Câmara de Deputados e do Senado Federal com relação às dificuldades encontradas pelo governo para aprovar matérias referentes ao ajuste fiscal proposto pela área econômica. “Tenho convicção que as duas Casas do Congresso terão esse equilíbrio”, afirmou o deputado.
Portal Vermelho
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