Segundo Padilha, a reunião definiu uma agenda para fortalecer o diálogo com os parlamentares no início dos trabalhadores do Congresso Nacional, assim como aconteceu no primeiro semestre deste ano. “Tivemos alguns jabutis que foram embarcados, que no devido momento serão desativados”, destacou Padilha, sobre as pautas aprovadas pelo Congresso que não estavam de acordo com o governo. “Vamos para o embate político dentro do Congresso”, acrescentou o ministro.
Questionado sobre a “pautas-bombas” anunciadas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para o segundo semestre, que inclui temas como desonerações na folha de pagamento de empresas, redução da maioridade, financiamento privado de campanha e mudança da correção dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o ministro Padilha afirmou: “A pauta bomba não destrói o governo. Ela destrói é a expectativa positiva de todos os brasileiros”.
E completou: “Temos que agir agora para que tenhamos condições, politicamente, de fazer com que a base, que é numericamente muito vantajosa, se posicione de forma majoritária nessas votações”.
Já o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, destacou que o país está interessado em “pauta boa”. “Todos estamos interessados em uma pauta boa. Existe uma pauta boa do crescimento que não depende somente do Executivo. “Cabe ao Executivo propor e executar as leis, mas cabe também ao Legislativo e Judiciário participar desse processo”, enfatizou o ministro, destacando que o governo vai defender a revisão da meta fiscal no Congresso Nacional.
Sobre a alta do dólar após o anúncio de mudanças na meta fiscal, Nelson Barbosa salientou que essa sempre foi a reação do mercado e disse ter certeza de que as instituições e a classe política brasileira têm condições de enfrentar o desafio de superar a atual crise, porque o país tem mais condições do que no passado.
“O Brasil está passando por momento de dificuldade? Sim, mas o estado brasileiro tem todos os instrumentos necessários para superar essas dificuldades”, defendeu. “Tenho certeza que as instituições brasileiras, a classe política brasileira, é capaz de enfrentar desafios que encontramos hoje”, afirmou Barbosa
O ministro disse também que o câmbio tende a se estabilizar e que a inflação deve ter uma redução “mais acelerada” em 2016. “Neste momento é natural que os preços flutuem. Para isso, nós temos o sistema de câmbio flutuante. Nós temos confiança que os mercados vão se ajustar a esse novo cenário e a taxa de câmbio tende a se estabilizar. Em qual patamar ela vai se estabilizar, é o mercado que determina. Nós optamos já há muito tempo a trabalhar com o sistema de câmbio flutuante”, afirmou o ministro.
Ele disse também que o governo não estuda usar as reservas internacionais para fazer caixa, pois as reservas – em 370 bilhões de dólares – dão autonomia para o governo e ajudam a absorver impactos.
Além da presidenta Dilma, a reunião da coordenação política contou com onze ministros, além do vice-presidente Michel Temer e do líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE).
Portal Vermelho
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