Mesmo tendo na cidade duas universidades de ensino superior – o Centro Ensino Superior de Educação de Catalão (Cesuc) e a Universidade Federal de Goiás, que juntas oferecem perto de 40 cursos, sem contar ainda as opções do Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), com sede no Jardim Primavera – a Prefeitura Municipal, desde o início do mandato do prefeito Jardel Sebba (PSDB), arcou com aproximadamente R$ 190 mil/mês para transportar diariamente mais de 300 estudantes para faculdades de Uberlândia, em Minas Gerais.
Promessa de campanha do chefe do Executivo, oito ônibus da linha Passaredo realizavam o translado de ida e volta, de segunda a sexta-feira, até o fim do 1º bimestre deste ano. Isso mesmo, faziam. O passado nesse caso se emprega muito bem tendo o governo local anunciado recentemente o fim do benefício, com a justificativa da necessidade de cortes de gastos da máquina administrativa.
No fim da tarde desta terça-feira (21) um terço desses universitários fizeram reunião na Praça Getúlio Vargas, no Centro, para decidir por um denominador comum, que foi alcançado de maneira unânime: “vamos nos manifestar na porta da prefeitura para que o prefeito nos atenda.” E não deu outra. Exatamente no horário combinado, às 13h, lá estavam os estudantes para chamar a atenção de Jardel.
Faixas, cartazes, apitos e buzinas foram utilizadas na tentativa de serem ouvidos, mas o máximo que conseguiram foi conversar com o procurador jurídico, Geordano Paraguassu, “que prometeu pra gente que o Jardel irá nos atender amanhã, às 18h, em seu gabinete”, disse o representante do grupo, Lucas Marques Rodrigues. No mais, a Polícia Militar foi chamada para apenas acompanhar o caso e não houve qualquer dissabor durante o ato.
A reportagem conversou com vários universitários e a reclamação recorrente foi a de que, na falta dos veículos, muitos estudantes terão que arcar com a despesa, “o que pode custar até R$ 600/mês”, pontou Lucas, ou trancar o curso, “a realidade de muitos aqui”, acrescentou.
De acordo com Paraguassu, em resposta aos manifestantes, o prefeito deve atendê-los amanhã para discutir a situação.
Por: Gustavo Vieira
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