No início do mês o Ministério Público de Catalão, na pessoa da promotora de Justiça Ariete Cristina Rodrigues Vale, acionou por ato de improbidade administrativa o ex-prefeito de Davinópolis, Darci Rosa de Jesus (PT), e várias pessoas que receberam lotes do município durante a gestão 2008/12.
Funcionários públicos, empresários e empresas, parentes do ex-prefeito e pessoas de outras cidades foram beneficiadas de maneira irregular, segundo o MP.
Citada na acusação a davinopolitana Rejane Félix, de 28 anos, conselheira tutelar, falou ao Blog sobre o caso e disse que realmente havia recebido um lote enquanto Darci era o chefe do Executivo daquele município. “Realmente eu ganhei, mas na época eu não trabalhava no Conselho Tutelar; entrei lá em 2012”. Ela acrescentou que no período em questão trabalhava na Secretaria da Educação de Davinópolis, e que não se lembra qual cargo que ocupava.
“Falaram por aí que eu ganhei carro, moto… É mentira tudo isso e eu entrei até com recurso na Justiça e estou aguardando a posição do Ministério Público que deve me chamar, assim como os demais, para prestar depoimento. Observo ainda que muitas informações sobre as pessoas citadas [no esquema] estão erradas, mas vou esperar a Justiça tomar sua decisão”, contou Rejane.
Também respondem ao processo Adeusmar Moura, Bonifácio da Silva, Cândido de Andrade, Cristiana Mesquita, Diene Rodovalho, Duílio Caixeta, Edilma de Brito, Ivan de Brito, João Machado de Miranda, Juciele Xavier, Kamilla Tavares, Luiz Carlos de Assunção, Mário da Silva, Marizete Assunção, Ozaque Júnior, Rádio Paranaíba FM, Reny Nunes, Roney da Trindade, Valdivino da Silva e Wellinton de Souza. (Trecho do Ministério Público).
Perguntada se estava ciente sobre a estranheza que é o recebimento irregular de um bem público e se sabia dos riscos que poderiam advir em consequência do ato, Rejane não deu resposta satisfatória e sustentou apenas que vai esperar o parecer do MP sobre o caso. Ela alegou não ser mais proprietária do terreno tendo o atual prefeito, Robson Luiz da Silva Gomes (PR), reavido os lotes para o município.
Por: Gustavo Vieira/Imagem: ilustrativa
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