É. Mais uma vez o Projeto de Lei nº 70/15, de autoria do prefeito Jardel Sebba (PSDB), que autoriza o Poder Público a licitar e contratar a concessão integral dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário do Município de Catalão, não foi votado na 23ª sessão ordinária do ano, ocorrida ontem, 22.
Como no encontro anterior a Casa estava lotada e chamou atenção a presidência da Câmara, na pessoa de Juarez Rodovalho (DEM), limitar a entrada da população em 160 pessoas. “Uma tirania, um desrespeito com o catalano que paga os nossos impostos e inclusive o do prefeito. Isso chega a ser inconstitucional”, disse o líder do PMDB, Jurandir Antônio.
Funcionários do Legislativo Municipal foram orientados a pedir qualquer demostração de identificação de quem quer que quisesse entrar na Câmara, sendo ainda o procedimento filmado e o documento fotocopiado para arquivo. Não foi explicado os motivos de tanto cuidado com os visitantes, e Jurandir e Daniel do Floresta (PMDB) impediram o ato abrindo por completo a porta da Câmara dispersando com isso os “porteiros”.
No plenário a coisa foi pouco menos barulhenta do que na última sessão. Palavras de ordem, gritos e muito protesto com cartazes e faixas foi lançado apenas contra os vereadores da bancada de situação, sendo os edis sem governo aclamados quando no uso da palavra. Será porquê?
Muito foi estranho o vereador Aurélio Macedo (PP), 1º Secretário da Mesa Diretora, ler, ler e ler por cerca de uma hora ou muito mais que isso dispensa de pareceres, o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e outros, aparentemente para cansar que por lá estavam. Como isso nunca ocorreu, não assim, muita gente gritava em suas poltronas não adiantar qualquer tentativa intimidatória de parte dos legisladores.
Juarez Rodovalho se negou a falar com a imprensa sobre a ordem de limitar a quantidade de pessoas na Casa de Leis do município, e isso ficou por isso mesmo como ele mesmo fez transpassar ao não dar explicações à população. Pouco antes do início da reunião legislativa o líder do prefeito na Câmara, Paulo César (PMDB), disse que o PL não entraria em votação no dia e que o texto será melhor estudado para sua viabilização. Ele não comentou sobre o “barramento” de pessoas antes do começo da sessão.
“Esse projeto só não foi votado, mais uma vez, por causa do povo que não quer isso e tem que vir aos encontros para impedir a aprovação. Foi uma luta pra gente pegar a água de volta, e botar a SAE nas mãos de uma empresa por 35 ou 70 anos não é brincadeira. O Jardel tá com problema, ele bebe muito e anda com nariz platinado, ele tá doido e não escuta a população. Ele acabou com os carros da prefeitura, com o CRAC, a cidade está cheia de buracos e a zona rural abandonada; ele tem que renunciar porque ele não dá conta”, disse o ex-presidente da Câmara, Deusmar Barbosa (PMDB).
A professora e estudante de pós-graduação em Geografia, Priscila Souza Maldonado, foi um dos expectadores mais atuantes no auditório da Câmara em protesto contra a concessão da SAE para uma empresa privada, e disse que essa medida do poder público nada mais é que atender aos interesses próprios. “Os vereadores que votarem isso podem dar um tiro no pé porque o Jardel está em declínio. Se projeto for aprovado vamos fazer de tudo para lembrar isso e outras coisas durante a próxima campanha eleitoral”, completou.
A próxima sessão será realizada na quinta-feira, 18, e em carácter extraordinário. O texto 70/15 deve ser colocado em pauta de votação nas reuniões seguintes.
Por: Gustavo Vieira
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