O governador Marconi Perillo (PSDB) afirma que “Goiás não é uma ilha” e sofre os efeitos da crise econômica nacional. Ressalta que os indicadores do Estado são melhores do que os de outras unidades da Federação porque foram adotadas medidas para o enfrentamento da crise no final do ano passado, antes da posse para o seu quarto mandato de governador. Por conta da antecipação das medidas anticíclicas, garante, Goiás vencerá a crise antes que as demais unidades da Federação: “Fomos o primeiro estado a enfrentar a crise e seremos o primeiro a sair dela.”
A reforma de Perillo fez do governo de Goiás a máquina administrativa mais enxuta do Brasil, com apenas 10 secretarias. Cerca de 5 mil cargos, entre comissionados e temporários, foram extintos e as despesas de custeio foram drasticamente reduzidas. Para iniciar um novo ciclo de desenvolvimento, com a manutenção de índices de crescimento e de desenvolvimento acima da média nacional, Marconi quer tornar Goiás o primeiro colocado no ranking nacional da competitividade.
Em eventos públicos, Marconi tem apresentado um balanço das ações de governo e os investimentos que serão feitos no Estado no decorrer deste ano. Apesar do aperto, quer inaugurar pelo menos 10 abras de infraestrutura que, somadas, resultarão em investimentos de R$ 1 bilhão. Para 2016, projeta um cenário ainda mais animador. “Todo o trabalho de ajuste que estamos fazendo tem, como primeiro objetivo, manter equilibradas as contas, as finanças, as nossas obrigações em dia. O segundo, conseguir enfrentar e superar a crise. O terceiro, garantir uma poupança que nos possibilite fazer investimentos na infraestrutura e na melhoria da qualidade de serviços”, planeja.
O tucano observou que Goiás e Mato Grosso, dois estados referência no agronegócio, foram responsáveis por um superávit de primário de R$ 20 bilhões e contribuíram decisivamente para que a crise, apesar de grave, fosse atenuada. Ressaltou também que o Estado lidera o ranking de geração de empregos no país.
O governador defendeu o que chamou de “choque de liberalismo”, que pressupõe eficiência e qualidade na gestão pública. “Roubar não é só o que se desvia de dinheiro público, mas o que se deixa de investir bem”, afirmou Marconi. Para ele, a meta de Goiás é avançar no protagonismo político e econômico nacional, consolidando-se no estado mais competitivo do País.
Indicadores
O ajuste fiscal goiano promoveu uma redução drástica também nas despesas de custeio, medidas que vão proporcionar uma economia de R$ 4 bilhões no ano de 2015, dando ao Estado ganhos substanciais de competitividade e qualificando Goiás a continuar avançando na liderança nacional do crescimento, do desenvolvimento e da geração de oportunidades.
As medidas de contenção, embora severas, preservam as conquistas do povo goiano nas áreas social e econômica, garante Marconi. Representam, afirma, um aprofundamento de uma visão de austeridade e de responsabilidade. Goiás é o Estado brasileiro que mais reduz a sua dívida. Entre 2010 e 2013, teve uma queda de 37,54% em seu endividamento, caindo de 129,91% para 92,36% na relação entre dívida e receita, segundo números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que anualmente verifica o cumprimento das metas fiscais acertadas com o governo federal. Na média nacional, a redução foi de apenas 9,69%.
Marconi cita os indicadores econômicos que colocam Goiás na vanguarda do desenvolvimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirma que, em março de 2015, a indústria recuou 0,8% no Brasil. Em Goiás, contrariando as expectativas, avançou 0,7%. Em 2014, ainda segundo o IBGE, a produção industrial caiu 3,2% no território nacional. Em Goiás, no entanto, cresceu 1,7%.
Para comprovar que esse avanço persiste, em maio último quatro grandes indústrias (Brasal, Satus, Bifarma e Qualitti) anunciaram a abertura de fábricas no Estado, com a abertura de 2 mil vagas de trabalho. E é justamente na geração de empregos e oportunidades que Goiás mais tem se destacado.
Marconi enche o peito para citar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que colocam Goiás entre os estados que mais geram vagas com carteira assinada, em números reais e absolutos. Entre 2004 e 2013, foram criados mais de 715 mil novos empregos formais no Estado. Desde o ano 2000, são mais de um milhão de vagas abertas. Em 2013, a população ocupada atingiu a marca de 3,2 milhões de goianos, ou 64% dos trabalhadores economicamente ativos. O índice médio anual de crescimento do emprego foi de 5,7% entre 2004 e 2013. Na última década, o índice geral de desemprego no Estado caiu de 8,1% para 5,5% da população economicamente ativa. O resultado é superior às taxas da Região Centro-Oeste (5,7%) e do País (6,5%).
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), Goiás fechou 2013 com crescimento de 3,1%, acima dos 2,3% registrados pelo IBGE para o PIB nacional. Em 2014, o PIB goiano cresceu 1,8% e o brasileiro ficou praticamente estagnado em 0,1%. A previsão é de que o PIB goiano alcance R$ 143 bilhões em 2014. Nas exportações, Goiás também se destaca. No ano passado, a balança comercial brasileira registrou um déficit de 3,9 bilhões de dólares. A balança goiana, ao contrário, teve superávit de 2,56 bilhões de dólares, um recorde histórico.
Brasil 247
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