Daniel do Floresta diz que o cargo de vereador tem atrapalhado sua vida empresarial
Enquanto alguns vereadores da cidade se sentem atraídos e interessadíssimos em saber como as coisas do meio político funcionam do outro lado, alguns parecem não dar conta dela onde estão e onde se aventuram.
Blefe ou não o que vem chamando a atenção na cidade é o vereador Daniel do Floresta (PMDB) dizer com frequência em vários veículos de comunicação que pretende não mais se candidatar a vereador depois que seu mandato chegar ao fim, em 2016.
O vereador desabafa que não está sendo fácil conciliar sua vida política à empresarial e também por estar sendo objeto de constantes cobranças. “Somos cobrados por tudo. Há cobrança de tudo que é tipo e parece que só sobram as críticas”, disse ele. Segundo o edil, o que estaria lhe deixando frustrado é a falta de condição para resolver os problemas que são constantemente relatados pelos munícipes e também por considerar que a vida pública tem atrapalhado seus negócios na vida empresarial.
Em entrevista a uma rádio local Daniel comparou seu salário de vereador que com descontos e retenções gira em torno de R$ 6 mil/mês, aos ganhos como empresário bem sucedido com lucros líquidos de R$ 30 à R$ 40 mil mensais. Diante disso ele disse não se sentir feliz com sua atual realidade.
Só agora, e tão somente agora, depois de eleito sendo inclusive o segundo mais votado na cidade, Daniel observa que para ele não é lucrativo ou viável a vida de um homem público, voltado aos interesses do povo. “Tenho três supermercados e não sei se fiz bem em entrar na política. De dinheiro eu não preciso, mas ser um representante do povo na Câmara de Vereadores tem me custado muito. Antes eu não tinha dividas, agora só ando no vermelho”, reclamou Daniel.
O vereador eleito com 1.754 votos comentou acerca da atual situação política e empreendedora em que se encontra e até de maneira insana apresentou no programa de rádio uma alternativa para que suas economias não diminuam drasticamente. “Vou parar de ajudar a população com meu próprio dinheiro. Agora vou usar só das condições de vereador para isso. Não aguento mais e não quero mais ser vereador. Fico só até o fim do mandato”, contou.
Como o edil tem dificuldades em se expressar e passar para o público o que pensa, muitos entenderam ao acompanhar a entrevista que ele anunciara a renuncia imediata de seu cargo, o que de fato não aconteceu.
Por: Gustavo Vieira/Foto: Roberto Silva
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