Operação realizada pela Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) atuou recentemente vários supermercados em Catalão. Muitas lojas do seguimento apresentaram as mesmas irregularidades, como a comercialização de produtos impróprios para o consumo, tanto estragados como fora do prazo de validade, além de os preços nas prateleiras não condizerem com o cobrado no caixa, entre outras coisas.
Outro órgão fiscalizador que muito desempenha esta ação é o Procon (Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor) de Catalão. Praticamente todas as empresas do gênero na cidade já foram advertidas ou multadas, sendo com isso obrigadas a oferecer melhorias para seus clientes, sob pena de novas imposições em caso de descumprimento.
Mesmo diante de tantas recomendações e fiscalizações, vários supermercados continuaram a prestar regular ou péssimo atendimento em diversos quesitos, e em casos extremos até colocaram em risco a saúde dos consumidores, precisando a Sefaz intervir e cobrar impiedosamente melhorias.
Uma das empresas que recebeu duríssima pena por alguns dos problemas mencionados foi o Supermercado Floresta, cujo o proprietário é o vereador conhecido como Daniel do Floresta (PMDB). O edil recebeu multa de mais de R$ 1,63 milhão de reais e, por isso, acabou tento que fechar as portas.
A reportagem consultou o vereador sobre o acontecido e ele contou que conciliar a vida pública com a de empresário, além das perseguições políticas que sofrera, o fez tomar a decisão de cessar as atividades.
Durante a entrevista, Daniel chegou a confessar que o supermercado não oferecia condições básicas de higiene. “O prédio tinha mais de 40 anos, as prateleiras estavam muito velhas, o chão é muito antigo e aí eu pensei também em parar”. Em outro momento ele reforça sua posição. “Em um supermercado contém no mínimo oito mil itens, e é muito difícil a fiscalização não encontrar algum produto vencido. Tem mercadoria igual o iogurte… Eu mesmo já tomei iogurte vencido, com dez dias de vencimento, e não fez mal, não faz mal… E algumas mercadorias existe troca…” Daniel negou que comida estragada tivesse sido encontrada em seu comércio, e a todo momento falou existir corrupção na administração municipal, dando a entender que seria por diferenças políticas sofrer tal dificuldade.
Sobre o alto valor da multa, o vereador disse que pretende pagá-la, mas desde que consiga o mesmo benefício do empresário Júnior Friboi, “um biliardário que teve 99% de desconto em tudo o que devia em multas para o Estado. Se ele conseguiu eu também quero.”
Insistindo falar de política, o vereador mencionou que ser um representante público “não dá lucro, a não ser que faça as falcatruas porque salário de vereador é R$ 6.200. Não nego que eu tô devendo (…)”, observou. O peemedebista lembrou ainda que muito ajudar as pessoas, o que diz fazer com frequência, também contribuiu para o insucesso que vive hoje.
Por: Gustavo Vieira
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