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Rede Estadual de Educação entra em greve

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No primeiro dia da greve na Rede Estadual de Educação, diretores do Sintego estão visitando as escolas, na Capital e no interior, alertando os trabalhadores sobre a importância de aderir e fortalecer o movimento para que a pauta de reivindicação seja atendida e esclarecendo a comunidade escolar sobre os motivos que levaram à suspensão das atividades escolares, por tempo indeterminado.

Depois de várias audiências, sem sucesso, com o governo, negociando a pauta de reivindicações, a greve foi o último recurso encontrado pelos trabalhadores para ter os direitos respeitados, como o pagamento do Piso dos professores; pagamento integral do salário dentro do mês trabalhado; pagamento da data-base dos administrativos na folha deste mês; salário dos contratos temporários equiparados de acordo com dos efetivos, conforme determina a Lei 11.738/08; concurso público, já.

O Sintego contesta a alegação do governo de falta de recursos para pagar os educadores. Nas audiências com Marconi Perillo e a secretária Carla Abrão, o Sintego mostrou dados do próprio governo que provam que a Educação tem recursos não só para pagar o reajuste dos professores e dos administrativos, como também para investimento nas políticas educacionais.

No ano passado a verba destinada para a Educação foi de R$ 5.549.726.987,70. Neste ano, nos três primeiros meses, o montante foi de R$ 1.284.975.723,82. No mês de abril, só de recursos do Fundeb, a Educação recebeu R$ 164.230.781,37. A folha mensal não atinge R$ 170 milhões.

Visita às Escolas

A paralisação da categoria foi decidida, em votação, durante assembleia geral realizada na sexta-feira (8) em Goiânia. De acordo com o Sintego, a expectativa é que cerca de 80% das escolas da rede estadual paralisem suas atividades. A categoria objetiva contar com o apoio de toda a sociedade para que o governo dê uma solução rápida para os problemas da Educação.

Hoje (13), diretores do Sintego visitaram escolas de diversos setores de Goiânia, como Colégio Estadual José Lobo, no Setor Rodoviário; Coração de Jesus no Setor Aeroviário; Duque de Caxias em Campinas. Diretores do sindicato explicaram aos docentes e administrativos sobre os motivos que levaram a categoria a aderir à greve: pagamento do Piso dos professores somente em agosto, data-base dos administrativos, realização de concurso público e não ao parcelamento do salário dos servidores.

SINTEGO

Blog do Mamede

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