Neste ano, o outono começou exatamente às 19h45 do dia 20 de março. A estação marca a transição entre o período úmido e o período seco no Sudeste, no Centro-Oeste, no litoral norte e na maior parte do interior do Nordeste, assim como na região Norte.
Por outro lado, a chuva aumenta no litoral leste do Nordeste (desde o Recôncavo Baiano até o Rio Grande do Norte), aumenta no Sul e o volume em média continua alto em Roraima, no Amapá e no norte do Amazonas e do Pará. A temperatura diminui gradativamente no país.
A grande questão deste ano é: A chuva voltou a aumentar depois de um janeiro seco e quente? Será que ela se mantém ao longo dos próximos meses sobre as principais bacias que geram energia elétrica e sobre os sistemas de abastecimento de água do Sudeste? Para ambas as regiões, a resposta é não. A chuva deve diminuir nos próximos meses, como normalmente deve acontecer.
De forma geral, teremos mais calor do que o normal e a chuva deve diminuir no país. Em abril e maio deve chover mais do que a normalidade na maior parte do Sul, mas em junho apenas o sul gaúcho deve ter mais chuva do que a normalidade. Nas Bacias hidrelétricas do país, com exceção do Subsistema Sul, teremos chuva de normal a abaixo da média. No Sudeste a chuva diminui e também deve ficar abaixo da média neste trimestre, inclusive nos sistemas de abastecimento como o Cantareira e o Paraíba do Sul.
Diante disso, a preocupação da administração municipal é com o uso racional da água. Para impedir que os cidadãos fiquem sem o abastecimentos em suas casas e a produção rural não seja prejudicada no período da estiagem, que deve ser ainda mais severo que o anterior, sustenta os meteorologistas, o recomendável desde já é que a população evite o desperdício de água.
No dia 21 de outubro do ano anterior a Superintendência de Água e Esgoto (SAE) de Catalão implantou rodízio no abastecimento de água devido a seca. De acordo com o Thiago Patrocínio, engenheiro de recursos hídricos da SAE, o momento é de conforto, mas o abastecimento regrado das caixas d’água nos domicílios pode acontecer novamente. “O rodízio ainda existe, só não está sendo praticado”, observou.
De acordo com ele, o volume de chuvas vêm garantindo o provimento que aumentou consideravelmente, “mas essa sensação de que o problema não existe mais é falso. Ainda é preciso economizar água para que ela não falte mais tarde”, recomendou.
Prevendo situação um pouco pior para o meio desse ano em relação ao mesmo período do ano passado, o engenheiro contou que a partir de maio será construída uma represa que poderá estocar cerca de 3,5 bilhões de litros de água, volume esse capaz de garantir o fornecimento por 178 dias. “Assim, conseguiremos passar a seca um pouco mais aliviados”, completou Patrocínio. Não foi informado em que local será feita a represa.
Patrocínio disse também que várias medidas ainda podem e vão ser tomadas para atender à contento a população, e ressaltou a necessidade de evitar o desperdício de água.
Por: Gustavo Vieira com Notícias Agrícolas
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