Acontece hoje (15) em todo o país o Dia Nacional de paralisação contra o Projeto de Lei 4330, que estende a terceirização da mão-de-obra ao setor público (à exceção das áreas de fiscalização e regulamentação) e à atividade-fim do negócio. O projeto é de autoria do deputado federal goiano Sandro Mabel, e a mobilização é coordenada por diversas centrais sindicais.
Em Catalão, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) também aderiu ao movimento e sua presidente, Maria Ferreira de Moura, contou que além do projeto da terceirização do trabalho, a classe docente aproveita o protesto para também lutar contra algumas imposições do governo estadual. “Além do piso que o governo de Goiás não nos paga e outros benefícios, da retirada de direitos garantidos aos professores, do PL 4330 do Sandro “Bolacha”, somos contra a proposta do governador Marconi Perillo (PSDB) de implantar as OSs (Organizações Sociais) na Educação. Estamos muito aflitos com a nossa realidade e por conta dos prejuízos que estamos sofrendo em Goiás”, desabafou. As escolas do município não sofreram alteração em sua rotina neste dia.
Maria Moura contou que em Catalão, especificamente, o movimento terá corpo no dia 5 maio, quando será realizado amplo trabalho de mobilização na cidade.Quanto ao dia de hoje, ela disse que os integrantes da educação da região apenas integram as ações organizadas para a capital, e que muitos deles lá estão para apoiar os interesses do grupo.
Com relação às OSs, o governo de Goiás está empenhado em levar a cabo uma nova experiência com as entidades sociais dentro da estrutura do Estado. Depois da Saúde, no qual em 2011 as principais unidades hospitalares foram repassadas para a administração das OSs, a Educação será a próxima área a ser submetida ao novo modo administrativo.
Por: Gustavo Vieira/Imagem: Ilustrativa
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