A Câmara de Vereadores de Catalão aprovou em 1ª votação na 12º sessão ordinária do ano, ocorrida nesta terça-feira (14/4), o Projeto de Lei nº 50/15, de autoria do prefeito municipal, que visa o reajuste salarial de 4% para o funcionalismo municipal. A proposta foi baseada no Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e a aprovação, que foi polêmica, contou com votos contrários.
Mostrando-se insatisfeito, o vereador Paulo Moreira do Vale, o Paulinho (PMN), contou à reportagem que o valor apresentado pelo governo local é irrisório e até desrespeitoso com a categoria. Segundo ele, o município tem condições de melhor atender os seus trabalhadores nesse quesito. “Nada em cima de nada, é nada. A gente não pode comparar a nossa realidade com cidades que estão em pior situação, que ofereceram menos para seus funcionários e é em cima disso que o governo está se defendendo. Nós temos que seguir quem faz mais como por exemplo a pequena Ouvidor, que deu aumento considerável ao seu funcionalismo”. Paulinho deixou claro não ser contra o projeto, mas disse que o valor para o reajuste deveria ter sido maior.
Líder da bancada governista, Paulo César (PMDB) lembrou que os 4% apresentados pela atual administração pública é maior que os colocados pelas gestões dos ex-prefeito Adib Elias Júnior e Velomar Rios, ambos do PMDB. “Para se ter uma ideia, em Goiânia o acréscimo salarial para os funcionários foi de 3%, aqui estamos dando 4%. Eu recordo que isso é bem mais que os cerca de 2,5% que os ex-gestores do município davam para os servidores locais. Então, é bom que essa comparação seja feita antes de eles (oposição) reclamarem e acusarem.” O vereador também disse achar o aumento pouco, “mas necessário”, acrescentou.
O presidente da Casa, Juarez Rodovalho (DEM), seguiu o mesmo raciocínio de Paulo César, e explicou que o reajuste só não foi maior devido a crise econômica instalada no país. “Todos os municípios estão sofrendo com esse governo que está aí à frente do Brasil. Tem cidade que nem vai ter condição de dar aumento bom para seus funcionários, e esses 4% estão dentro do que podemos ver como normal. Eu sei que é pouco, que seria justo mais, mas dentro da realidade que vivemos hoje isso está bom.”
O novo salário passa a vigorar já na folha de maio e beneficiará a servidores ativos, inativos e pensionistas. Devido o feriado de Tiradentes, no dia 21 de abril, o projeto deverá ser apreciado em segunda instância no dia 23.
Por: Gustavo Vieira
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